sexta-feira, 13 de junho de 2014

Neko no Yomeiri

Por sugestão da Naelyan, vou fazer uma série de postagens sobre um tema específico. Para começar o tema que eu escolhi (e que também foi sugerido por ela) é "gatos". O primeiro mangá que vou comentar é Neko no Yomeiri que é o primeiro mangá que a minha querida e adorada Kojima Lalako publicou. Faz bastante tempo que eu queria falar sobre ele, mas nunca me lembrava de sentar e reler. Como caiu o sistema lá do hospital hoje e eu não podia acessar os prontuários, fiquei lendo e matando um tempo enquanto esperava voltar. Foi a primeira vez que escrevi um comentário a mão

Enfim, o mangá começa com uma oneshot, Himitsu no Rika-chan, sobre Kazuaki que se apaixonou a primeira vista por Marikawa (ou Rika-chan, como ele prefere chamá-lo). No impulso, ele o pede em namoro e, surpreendentemente, recebe um "sim" como resposta. Apesar estar perdidamente apaixonado, Kazuaki começa a questionar se os sentimentos de Rika-chan são os mesmos que o dele, especialmente depois de um conhecido fazer comentários insinuantes sobre Rika-chan. Uau! Sinto que esse enredo já foi usado e abusado. A história é básica, mas os personagens e a arte são agradáveis. A Kojima Lalako comentou que essa foi a única história do mangá que ela ilustrou digitalmente. Eu confesso que jamais teria percebido!

Aí vem a história que dá nome ao mangá e é a que tem a ver com o tema "gatos". Yukiharu tinha um gato de estimação quando pequeno, mas esse gatinho acaba morrendo tragicamente num acidente. Seu dono decide nunca mais ter gato, pois Dorasuke, seu gatinho, não é substituível. Vários anos se passam e, agora, um rapaz clamando ser Dorasuke aparece. Ele diz ter passado esses anos todos pedindo para Deus trazê-lo de volta como humano. Apesar de Yukiharu não acreditar de primeira, esse cara sabe de coisas que somente Dorasuke poderia saber. Os dois instantaneamente ficam atraídos sexualmente um pelo outro (é claro, é um mangá yaoi!), mas Dorasuke revela que será levado para o céu se transarem. Yukiharu decide, então: "se não fizermos isso, então você pode ficar aqui para sempre, né?". Bichinhos se tornando gente e virando amantes em potencial não é lá uma novidade, mas achei que a autora conseguiu trabalhar bem a premissa, de uma forma delicada e bonita. A história é uma montanha russa: fofa, triste, delicada, bonitinha...

Por fim, outra oneshot: Fuwa Fuwa no Hikari. Nessa, Yukimura se apaixona e declara seu amor por Shida, o florista viúvo que tem uma floricultura perto do cursinho de inglês em que Yukimura trabalha. Apesar de não receber uma resposta, ele segue frequentando a floricultura. Quando Shida fica triste e preocupado por sua filha, Nozomi, estar solitária sem sua mãe, ele conta com a companhia e ombro amigo de Yukimura. Também não é uma história lá muito original (acho que quase todos os mangás com um pai solteiro usam desse enredo), mas é bonitinha. Kojima Lalako também aponta que essa história é uma oneshot "uke x uke". E eu concordo com ela!

  

Esse mangá foi um festival de seme carinhosos. Não estou reclamando, eu curti. Confesso que fiquei meio decepcionado quando li pela primeira vez, porque não achei nenhuma das histórias particularmente original ou interessante. Essa impressão permanece, mas eu gostei bem mais, devido à "sensação geral" ocasionada pelo mangá. É bonitinho e divertido. A arte da Kojima Lalako é muito adorável também. Algumas pessoas reclamam que o mangá recebeu classificação indicativa de 16 anos, mas não é lá muito explícito. Bem, é Kojima Lalako! Você não vai ver nada explícito, só beijos e expressões moe. Vou dar, com muita tristeza, uma nota "7".

Foi licenciado e publicado em inglês pela Juné, com o título Ninth Life Love, que é, aliás, de onde eu li. Achei umas scans em chinês para ilustrar o post, mas infelizmente não encontrei imagens das oneshots. Recomendo essa resenha aqui para quem quiser mais detalhes sobre o enredo e amostras da arte. 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Hand Which

Gosto muito da autora, Suzuki Tsuta, porque acho que ela é mais uma daquelas autoras que faz mangás consistentemente bons. A arte dela é muito bonita (adoro o jeito que ela desenha rostos e expressões faciais), para começo de conversa. Hand Which não é o meu favorito dos trabalhos dela, mas reli ontem (a capa sempre me cativa!) e fiquei com vontade de falar sobre. 

Hand Which é composto por várias histórias de um ou dos capítulos. A primeira delas é sobre Sawazu que perdeu o emprego e a namorada no mesmo dia. Ele decide, enquanto muito bêbado, se tornar gay e abdicar das mulheres, que só lhe dão dor de cabeça. Quando acorda no dia seguinte, ele está nu ao lado de Udaka, um dos seus amigos. Udaka diz para Sawaku que sempre o amou, mas que, em função do que aconteceu, nunca mais vai vê-lo novamente. Sawazu pensa sobre o que aconteceu e procura Udaka, dizendo que está interessado por ele e que gostaria de tentar ter um relacionamento. Eu gostei da primeira história e teria gostado mais se a Suzuki Tsuta tivesse escrito mais sobre esse par. Ela decidiu, entretanto, falar sobre outros dois amigos de Sawaku e Udaka na segunda história. Kuroshima tem inveja de Sawaku por ter conseguido admitir seus sentimentos por Udaka tão facilmente na frente do grupo de amigos. Logo, entendemos que é porque ele, há muito tempo, está apaixonado por Takada e nunca conseguiu criar coragem para admitir isso. Ele consegue chamá-lo para beber sozinho consigo e, durante esse encontro, descobre que Takada já sabia sobre seus sentimentos. Eu já estava para reclamar que queria saber o que ia acontecer depois (afinal, o Takada tem namorada!), mas nesse caso a Suzuki Tsuda escreveu um extra, que eu achei super-divertido. 

Na próxima, Tsuzuki acabou de se divorciar de sua esposa, pois ela se queixava sobre ele ser muito frio (ele exemplifica com o fato de ele ser chato para comer e nunca comer os bentou e os jantares que ela fazia para ele). Enquanto tenta alimentar um filhote de gato, acaba conhecendo Chikuba, o dono de uma loja de bentou. Ao descobrir que Tsuzuki é chato para comer, Chikuba decide fazer comidas especiais para ele. Assim, os dois se aproximam. Não sei se é só impressão minha, mas achei que a arte da Suzuki Tsuta estava especialmente bonita nesses dois capítulos. O mangá segue com a história de Aono o assistente do artista e escritor Iwata, que tem um temperamento explosivo e frequentemente se irrita com ele. Para ser bem sincero, eu nem lembro direito dessa história. Lembro que o Iwata era violento, mas que no final diz para Aono que gosta de tê-lo por perto e tal.

Nos últimos dois capítulos, Hideaki é mandando buscar uma coisa que caiu na casa de seu vizinho. Chegando lá, dá de cara com ele transando com outro cara. Hideaki começa a reparar que há sempre vários garotos da sua idade frequentando a casa de Kameoka Bunzou, o vizinho, e eventualmente descobre que seu vizinho é dono de um site que disponibiliza fotos desses garotos adolescentes para clientes. É, é exatamente o que vocês estão pensando. Mesmo assim, Hideaki faz amizade com Bunzou e passa a frequentar a casa dele, até que começa a sentir ciúmes desses garotos que vão até lá ser fotografados e decide começar um relacionamento sexual com Bunzou, que é muito, muito mais velho que ele. Essa história beira o shotacon, se é que não o seria de fato. Só sei que me deu arrepios (o Bunzou é creepy). 

  

Acho que Hand Which é bom, mas não é tão bom assim. A arte é linda, achei alguns momentos bastante engraçados (como a comparação do grupo de amigos com os Power Rangers ou a namorada do Takada dando uma surra no Kuroshima), e há algumas idéias legais nas histórias. Meu maior problema com esse mangá foi a falta de desenvolvimento nas boas idéias (as duas primeiras histórias). As outras duas histórias são meia-boca e a última me deixou desconfortável. Por isso, nota "7". 

A tradução em inglês é do Dangerous Pleasure

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Mazu wa Ubaiai!

Eu já comentei aqui várias vezes que gosto quando os mangás rompem com o modelo clássico "seme x uke". Pois, então, eu encontrei um mangá que foi feito para ser "seme x seme", Mazu wa Ubaiai!. Vamos ver então se Sasamura Gou, de quem eu conheço muito pouco, conseguiu cumprir com seu objetivo. 

Takiyama é um médico cirurgião trabalhando em um hospital. Lá, ele faz amizade com o novo médico da pediatria, Sakuma. Os dois saem juntos para beber e Takiyama vai para a casa de Sakuma passar a noite, porque está bêbado demais. Ficamos sabendo aí que Takiyama tem interesses sexuais em relação a Sakuma e pretende se aproveitar dessa situação. Eis que Sakuma revela que é bissexual e que também está interessado por Takiyama. Parece que tudo está resolvido, os dois ficam juntos e são felizes para sempre, certo? Não! O problema só está começando: tanto Takiyama como Sakuma são seme

Eles resolvem decidir da seguinte forma: quem gozar primeiro é o uke. Apesar de teoricamente não serem compatíveis, os dois estão muito atraídos um pelo outro e acabam concordando com essa competição. Infelizmente, as rotinas atarefadas do hospital os impedem de se encontrarem tanto quanto gostariam. É importante, também, apontar que o relacionamento deles é puramente sexual durante a maior parte do mangá. Os dois só começam a desenvolver sentimentos românticos um pelo outro bem mais adiante na história e nem isso é tão bem desenvolvido assim.

A arte é bonita e a autora desenhou os dois personagens com aparências bem tipicamente seme, digamos assim. Eu gosto bastante da premissa básica "batalha dos semes", mas acho que a Sasamura Gou podia ter trabalhado melhor a história... Até foram apresentados mais traços da personalidade do Sakuma, mas o Takiyama pareceu ser um cara obcecado em ser seme e só. Ela não desenvolveu esses personagens, nem o relacionamento entre eles, nem a história. Nem nada. 

  

O smut está presente em todos os capítulos, em geral, mais de uma vez por capítulo. E essa autora desenha muito bem esse aspecto, então sem reclamações quanto a isso. Eu sinto que foi exatamente por isso que ela fez o mangá: semes competindo e o máximo de cenas pervertidas o possível. Ela podia ter jogado as coisas para o humor, como TxS e Docchi mo Docchi, e desenvolvido mais as questões que se referem à competição dos personagens. Ou simplesmente escrito uma história mais envolvente e personagens mais interessantes, como Puchitto Hajiketa,. Do jeito que ela escreveu, eu achei superficial demais. Vou atribuir nota "6", porque eu gostei de algumas coisas, mas provavelmente nem vou lembrar mais desse mangá logo. Um desabafo rápido: esses médicos desse mangá (especialmente o cirurgião) de chinelo no hospital me dão arrepios. Ai se a Joint Commission fica sabendo disso!

Eu vi comentários de que algum scanlator está pensando em traduzir para o inglês, mas a tradução que eu li foi a em espanhol feita pelo Kimi=Hana Fansub, que deu o título apropriado de "Semes en Guerra" para esse mangá. 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Kibishiku Aishite

Eu gosto muito da Honjou Rie e de boa parte dos trabalhos dela. Acho que ela é uma daquelas autoras que mesmo quando faz uma história não muito boa, a história ainda não chega a ser ruim. No caso, Kibishiku Aishite é uma história que eu considero muito interessante.

Na história principal, temos Kenichi. Ele é um trabalhador comum, que está procurando por um relacionamento em um site de relacionamentos. Lá, ele conhece Yuma, e os dois marcam de se encontrar. Ele fica chocado ao ver que Yuma é ainda um estudante (e muito excitado, porque ele adora uniformes gakuran). Os dois, assim mesmo, começam a sair. Yuma tem um rosto angelical, é doce e virgem. Na primeira vez que eu li essa história, há alguns anos, eu comecei a ficar cansado e achar que era um grande clichê. Exatamente quando eu pensei isso, temos Yuma falando para si mesmo com uma expressão maquiavélica: "bem, vamos dar o bote essa noite?". 

O que Yuma aos poucos vai revelando é que ele adora sadomasoquismo e pretende "treinar" Kenichi para ser seu parceiro ideal. O que ele faz é softcore, mas mesmo assim: algemas, coleira, amarrado com a gravata... E Kenichi, que está perdidamente apaixonado pro Yuma, não podia se importar menos com as esquisitices dele. Ele aceita ser punido e age como um cachorro quando recebe ordens! Lá mais pro final da história, Yuma resolve punir Kenichi chamando Inoue, um amigo seu, para um threesome. Yuma é o uke sádico que todo seme masoquista precisa (como Kenichi vai aos poucos descobrindo). Acho muito interessante como ele manda e desmanda no relacionamento, que tem uma dinâmica interessante.

A oneshot que vem nesse mangá se chama Happy Boy e é sobre Kanato, um prostituto, e seu cliente, Matsumura. Ele foi inicialmente procurado por Matsumura que se interessava por sadomasoquismo, mas não conseguia uma parceira que tivesse o mesmo hobby. Um se apaixona pelo outro, mas Matsumura tem dificuldades em lidar com o fato de Kanato ser um prostituto... Essa história é previsível e bem simples.

  

Fãs de sadomasoquismo mais hardcore vão achar esse mangá brincadeira de criança, mas eu, como não sou lá muito fã de BDSM, curti. A história é divertida e tem um tom engraçado, não sendo algo para ser levado a sério. Acho que o smut é bom em alguns momentos, em outros, demasiadamente censurado. É uma leitura leve e pervertida para quem está procurando algo assim, com um uke extremamente dominador e sádico de brinde! Vou dar nota "8".

A tradução para o inglês foi feita pelo Fantasy Shrine.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Kono Kimochi wa Koi ni Naru

Olhei para a capa de Kono Kimochi wa Koi ni Naru e pensei "arte bonita, Kanzaki Takashi... Acho que vou ler!". Comecei a caçar para baixar e descobri que tinha sido licenciado. Aí mesmo que eu fico determinado a achar. Eventualmente achei e fiquei muito decepcionado com essa coleção de oneshots.

A história do título e da capa é sobre Hisashi, um modelo, que admira um outro modelo super-famoso, Tomohito. O único objetivo dele é também chegar ao topo e trabalhar para a mesma agência que Tomohito. Os dois acabam se conhecendo de uma forma inusitada e acabam se aproximando, muito para a alegria de Hisashi. Meus problemas com essa história são que Hisashi é um capacho e a única motivação dele na vida é ficar por perto de Tomohito. Tudo que ele faz ou deixa de fazer na história é objetivando ficar junto dele. E o Tomohito é super-indiferente em relação ao Hisashi, não ficando claro se ele realmente se importa um pouquinho que seja com ele ou se está com ele só pela conveniência. 

Dois primos estão num relacionamento amoroso e trabalham em uma agência de detetives. A missão que recebem é de investigar o caso de uma menina que não deixa seu quarto há dois anos. Um deles, Katsuki, possui um trauma de ter sido abusado por seu irmão e sua investigação acaba trazendo à tona essas memórias. Nakaba, seu primo, está preocupado com a saúde de Katsuki e procura confortá-lo. Essa oneshot talvez tivesse sido melhor se a autora tivesse escrito um mangá mais longo e aprofundasse na criação e nas questões pessoais desses personagens. Aí vem uma história shotacon: Taichi, um aluno do ginasial, está namorando seu tio, Kyouya, que também está ajudando a tomar conta de Taichi enquanto a mãe dele viaja. Kyouya tinha um relacionamento com o pai de Taichi (marido da irmã dele). Isso faz com que Taichi tenha ciúmes e confronte seu pai. Essa oneshot é cheinha de relações familiares disfuncionais. Achei perturbadora e mal escrita.

Na última história, temos dois amigos que gostam um do outro. Kayama constantemente reafirma seu amor por Atsumu, que, por sua vez, nega seus sentimentos por Kayama. Tudo vai muito bem, com Kayama insistindo para que Atsumu admita que também o ame, até que Kayama decide algemar o Atsumu na cama e estuprá-lo. O Atsumu diz várias vezes que aquilo é estupro, que seu corpo está respondendo contra sua vontade, que nunca vai perdoar Kayama... E Kayama continua. Mas aí ele chora no final e dá um banho no Atsumu depois de estuprá-lo. Isso, para o Atsumu, é uma imensa demonstração de amor e ele perdoa o outro. Tipo, oi?! Foi uma situação super-traumática em que você estava algemado e vendado, pedindo para que ele parasse... E você perdoa? Sem mais nem menos?! Se esse mangá já estava sendo ruim, depois disso ele me deixou com um gosto amargo na boca.

  

Lado positivo desse mangá? Ahn, a arte, talvez? É bonita. E só. O smut não é bom, as histórias não são boas, os personagens não são interessantes... Céus, que mangá medíocre. Vou dar nota "4", porque estou me sentindo generoso e porque eu me sentiria triste em dar uma nota menor que isso para um mangá da Kanzaki Takashi.

Foi traduzido para o inglês pelo Attractive Fascinante. Também foi licenciado e publicado pela 801 Media digitalmente.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Oneshot: Porotto Koboreta

Bem rapidinho, só porque eu reli essa oneshot agora pouco e fiquei com vontade de elogiar a arte da Kanda Neko de novo. Afinal, faz mais de um ano que eu comentei um mangá dela aqui! Porotto Koboreta é um spin-off desse mangá que eu já comentei. 

Rui, amigo do Ashitaka do outro mangá, não tem um relacionamento muito bom com Saeki, que também é um constante frequentador do mesmo bar que Rui, Ashitaka e Noshiro. Desde a primeira impressão os dois nunca se deram bem. Porém, Saeki está se sentindo triste e acaba bebendo demais. Rui o leva para casa e acaba confortando-o da única forma que sabe: com seu corpo. Aí ele fica sabendo que Saeki era apaixonado por um amigo seu, heterossexual e que está prestes a se casar. Rui diz que Saeki é um idiota por se apaixonar por alguém hetero, mas que ele, ao mesmo tempo, é uma boa pessoa. 

Fofo. História divertida. Gostei dos personagens. Saeki é um amor quando chora. E... bem, é isso. Não tem muito o que dizer sobre essa oneshot, porque ela é bem curta e não tem taaanta coisa assim acontecendo. Gostaria de ver uma continuação dessa história, porque eu realmente gostei do Rui. Como eu disse, só queria comentar o quanto eu gosto da arte da Kanda Neko. O jeito que ela desenha cada personagem é bem único, como os olhos profundos e caídos do Rui, por exemplo. Também gostei de vê-la desenhando as expressões faciais do Saeki.

  

Ern... Não tem muito o que dizer, sério. É uma oneshot divertidinha, com uma arte muito bonita. Imagino que quem gostou de Puchitto Hajiketa, e ficou curioso para saber mais sobre o Rui vai curtir. Eu gostei e... É isso. Vamos de nota "7", porque não é como se essa história fosse tão especial ou boa assim para deixar uma impressão muito grande e merecer uma nota maior do que isso.

A tradução para o inglês foi feita pelo September Scanlations.

domingo, 1 de junho de 2014

Doujinshi de Shingeki no Kyojin: "Hegira" e "Please Jaeger-kun"

Como recebi a sugestão, vou falar sobre doujinshi. No caso, eu escolhi a série que todo mundo fica falando sobre: Shingeki no Kyojin. Espero que gostem desse tipo de postagem. A próxima será sobre outra série (e eu sempre estou aberto à sugestões!). 

Título: Hegira
Autor: Little ones/Asam
Série: Shingeki no Kyojin      
Par: Reiner x Bertolt
Rating: 18+                
Tradução: Silver Lining (em inglês).

Resumo rápido: Bertolt está tendo pesadelos sobre o passado, mas Reiner está disposto a confortá-lo. Os dois têm uma conversa séria sobre seus objetivos e possível futuro. Contém vários spoilers de Shingeki no Kyojin. 

Comentário: A capa talvez não faça justiça à bela arte que há dentro. Os dois personagens são belamente desenhados e muito fiéis a sua representação na série original (a autora não tentou embelezá-los demais e manteve suas principais características). A história é legal por se relacionar a eventos do mangá, sobre as motivações e ações dos personagens. Ainda assim, lida com essas questões de uma forma vaga, uma vez que não há ainda muitos detalhes sobre o Reiner e o Bertolt no mangá na época que o doujin foi publicado ou mesmo agora. Achei muito delicado e extremamente verossímil o modo que a autora descreveu os sentimentos do Reiner e do Bertolt pelos outros recrutas e um pelo outro. É um doujin explícito, mas não é dos mais detalhados que há por aí. Ainda assim, o smut que há é muito sexy. 


Título: Please Jaeger-kun
Autor: Nemunoki
Série: Shingeki no Kyojin
Par: Mikasa (homem) x Eren, Levi x Eren x Hanji (homem)
Rating: 18+
Tradução: Silver Lining (em inglês)

Resumo rápido: Duas histórias curtas. 1) Mikasa (um homem nessa história) se preocupa por Eren abandoná-lo por não ser uma garota. 2) Hanji tenta uma poção em Levi e Eren acaba pagando o pato.

Comentário: Esse doujin é extremamente explícito e pervertido. Não existe história nenhuma acontecendo, na verdade. Da primeira página até a última é apenas smut. Por exemplo, a tal "poção" que a Hanji faz na segunda história é mencionada super-rápido e de um modo vago (parece ser uma droga viagra-like...). Apesar de contar com a Mikasa e a Hanji, é um doujin yaoi mesmo. As duas são homens nessas histórias. 

Eu acho que não vou dar notas para os doujinshi. É difícil comparar coisas feitas para propósitos tão diferentes... Vamos deixar só assim por ora.