sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Hitorimi Haduki-san to.

Eu me sinto um pouco mal por não ter gostado tanto de Hitorimi Haduki-san to.... Na verdade, lá pela metade da história, me deu vontade de pular direto pro final, porque eu não aguentava mais ler. Isso sou só eu, porque Kazama Ayami escreveu um mangá perfeitamente bonitinho.

Masaka Haduki tem 25 anos e trabalha num empresa, mas não tem um pingo de interesse em romance. Seus passatempos são ler mangá e jogar videogame, ela não se importa com a sua aparência e não podia ser mais bagunceira. Sua irmã, Miya, decide que Haduki precisa arranjar um namorado e começa a procurar um namorado para ela. Assim, Haduki acaba saindo num encontro com um colega de escola de Miya, chamado Iwai Yukimaru, de 17 anos. 

Nem Haduki e muito menos Yukimaru têm experiência no que se trata de relacionamentos românticos. Inicialmente, Haduki tenta fazer de conta de que é uma adulta responsável e experiente, fingindo saber do que está falando, mas logo ela não consegue manter mais o fingimento e mostra sua verdadeira personalidade para Yukimaru. Os dois começam a namorar e é mais fácil contar os quadrinhos em que eles não estão com o rosto vermelho, porque, céus, como esses dois são tímidos e envergonhados! A irmã de Haduki começa um mangá chamado Hatsukiai (que é uma referência a um trabalho anterior da autora) para incentivar sua irmã, no qual ela fala sobre a experiência do primeiro amor. Haduki também faz amizade com outras mulheres, que, apesar de também serem adultas, estão em seu primeiro relacionamento amoroso.

De um modo geral, esse mangá é bonitinho, fofo e meigo. Eu comecei a ficar cansado da história porque era sempre a mesma coisa. Haduki e Yukimaru saem juntos, ficam vermelhos o tempo todo por qualquer motivo, Haduki acaba fazendo alguma trapalhada, etc. Sempre a mesma coisa. Cheguei a ficar interessado quando, no penúltimo capítulo, temos mais sobre o Yukimaru, falando sobre as dificuldades familiares dele (algo que era mencionado só de passagem nos capítulos anteriores) e o real motivo para que ele tivesse tricotilomania (i.e a compulsão de arrancar os cabelos quando fica ansioso). Ao mesmo tempo, isso me frustrou, porque os capítulos anteriores foram sempre mais do mesmo, e a história acaba assim que aparecem novas questões interessantes. Pra mim, até pareceu que ficou faltando um capítulo na história!

  

Recomendo para os que gostam desses mangás bonitinhos que fazem vomitar arco íris. Para os que são diabéticos metafóricos como eu e não toleram tanto açúcar, talvez seja melhor ler esse mangá em doses homeopáticas, ao invés de ler tudo de uma vez. Acho que é mais fácil de apreciá-lo lendo aos poucos. A arte é bonitinha, mas não é muito do meu gosto. Nota '7" pra esse mangá.

A tradução em inglês foi feita pelo Ciel Scans.

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