sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Baymax

Vocês já assistiram a esse filme? Eu fui assistir ao filme despretensiosamente e gostei muito. No Japão, ele é conhecido pelo nome de um de seus personagens e ganhou essa adaptação em mangá: Baymax. As ilustrações de Ueno Haruki são uma graça e complementam bem essa história que nada mais é do que uma adaptação mangá da adaptação Disney de um time de super-heróis da Marvel que foi inspirado pelos mangás!

Hiro Hamada é um gênio da robótica de 14 anos que já frequenta a universidade, junto de seu irmão mais velho Tadashi Hamada, na cidade de San Fransokyo. Ele, relutantemente, também se relaciona com os amigos de Tadashi: Gogo Tomago, Wasabi, Honey Lemon e Fred, todos (bem, o Fred eu não sei!) estudantes da mesma universidade e extremamente talentosos cada um a seu modo. Numa feira em que os trabalhos dos alunos serão expostos, Tadashi apresenta o robô Baymax que construiu, projetado para ser um agente pessoal de saúde e ajudar muitas pessoas pelo mundo, realizando diagnósticos e administrando tratamentos rapidamente... Tudo isso em seu design fofinho de vinil, que lembra um marshmallow gigante. Hiro, na mesma feira, apresenta seus "micro robôs", que são capazes de se unir uns aos outros e de formar qualquer coisa que a pessoa que os estiver controlando imaginar. Esse dia tão feliz acaba de forma trágica, quando Tadashi é pego num incêndio que acontece repentinamente. Hiro fica muito deprimido e se exclui de seu grupo de amigos e de sua mãe (no filme da Disney, ela é a tia dele), mas Baymax está determinado a torná-lo saudável e satisfeito com sua vida novamente. Quando Hiro descobre que seus robôs foram roubados por um vilão usando uma máscara de kabuki, ele reúne seus amigos para fazerem um time de super-heróis e vingarem a morte de Tadashi.

Na verdade, eu comprei esse mangá para a minha afilhada de seis anos (hoje é o aniversário dela!), que agora decidiu que quer ser a Honey Lemon quando crescer e quer estudar química, apesar de ela não saber o que é química. Uma fofura! Estou dizendo isso (além de para me exibir do quão fofa minha afilhada é) para explicar que esse mangá é infantil e foi feito com o público infantil em mente. Por isso, ele é bonitinho, meiguinho e cheio de "inhos"... Até o Tadashi ser pego por aquela explosão, e nós levarmos uma bofetada na cara. Ao contrário do filme, em que é bem óbvio que o Tadashi morre, o mangá pareceu, pelo menos em seu primeiro volume, deixar isso mais ambíguo... Ou talvez seja só eu desejando que um personagem tão legal e simpático não tenha morrido, pois os trailers japoneses de Operação Big Hero 6 deixam bem clara a morte do Tadashi. Ah, é importante salientar que esse mangá começou a ser publicado vários meses antes do filme estrear nos cinemas, então divergências quanto ao enredo são bem possíveis (e algumas cenas diferentes já aconteceram nesse primeiro volume). 

Discussões quanto ao futuro do enredo a parte, gostaria de dizer que eu fiquei maravilhado pela arte. Realmente, é muito bonita. Me lembra um pouco a de Shokugeki no Souma, talvez um pouco mais fofinha, e combina bem com o desenho da Disney. Talvez devido ao que se espera da estética de um mangá, alguns personagens ficaram menos caricatos do que no desenho animado (tipo a Honey Lemon e a Gogo). 

  

Baymax é um mangá bem bonitinho e agradável, com doses de comédia e ação... Mas, com certeza, não foi feito com alguém como eu em mente, então talvez por isso eu não tenha achado lá grande coisa. Isso não quer dizer que eu não tenha gostado, porque eu gostei bastante da adaptação e, definitivamente, vou comprar o próximo volume para a minha afilhada (e vou ler antes). Vou dar nota "7".

Esse mangá está sendo publicado no Brasil com o título Operação Big Hero 6 pela editora Abril. Interessante como no Japão o mangá e o filme dão tanto enfoque ao Baymax, enquanto no resto do mundo (que eu saiba) ele segue com o título que os americanos lhe deram, que se refere ao time de super-heróis. Nos trailers japoneses que eu assisti, Gogo, Honey Lemon e cia mal aparecem! 

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