sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Ronald no Yabou

Urgh, vocês não têm idéia de quanto tempo eu levei para formular uma resenha sobre Ronald no Yabou. Não tem nada a ver com a qualidade do mangá, mas mais com a minha incapacidade de formular um comentário objetivo a respeito desse mangá. Gostei? Sim, sim, gostei bastante. Mas, meh, não me senti inspirado a falar sobre esse mangá da Takarai Saki.

Ronald Smith é um soldado que está em treinamento em uma base militar sob o comando do mais severo instrutor possível, Capitão Liber Ashford. Ronald, que vai sozinho um dia ao escritório de seu capitão, acaba vendo uma fotografia do capitão sorrindo com sua família e fica excitado... E é pego de flagrante pelo próprio Ashford, que decide discipliná-lo e puní-lo por sua transgressão. Assim, Ronald acaba descobrindo que o sadismo de seu capitão nos treinamentos militares é ainda pior entre quatro paredes. Ashford, entretanto, considera sadomasoquismo uma grande expressão de amor e felicidade, mas promete que se Ronald conseguir derrubá-lo irá se entregar a ele. Assim, Ronald se torna ainda mais dedicado nos treinamentos...

Sim, não é exatamente a história mais profunda do mundo, mas Ronald no Yabou é muito engraçado e sexy. Nunca imaginei que um mangá que abordasse uma temática de guerra fosse ser tão divertido (eu estava acostumado com a Inariya Fusanosuke e seus mangás perturbadores). Também gostei bastante desses dois personagens que, ainda que bastante rasos, funcionaram bem na história. O Ashford devia ganhar um prêmio tipo "o uke mais seme" do mundo ou algo assim.

Bem, os dois últimos capítulos constituem outra história: Hatano Minami bebe demais numa comemoração e acaba indo pra cama com seu colega de trabalho, Nishikawa Shun, que decide chantageá-lo com fotos e filmagem da noite dos dois juntos. Assim, Minami é coagido a ir morar com Shun... que, apesar de tê-lo chantageado inicialmente, o trata super bem, fazendo todas as tarefas da casa e agindo de modo carinhoso. Essa história também vai para o lado da comédia e não parece ter pretensão alguma em ser real ou fazer sentido. Foi divertida e também deve ganhar o prêmio de "proposta de casamento mais bizarra" do mundo.

  

Acho que esse é o tipo de mangá que foi feito para não ser levado a sério. É uma questão de ler, se divertir e só. Tem várias coisas nesse mangá que eu não gosto (relacionamento começando com coerção? Desigualdade de poder? Violência?), mas eu consigo aceitá-las pela coisa ridícula que é. Acho que vale a pena a leitura, se estiver procurando algo que seja divertido e sexy, sem precisar pensar muito a respeito. Vou dar nota "8", porque eu me diverti lendo.

A tradução em inglês foi feita pelo Nakama.

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