quarta-feira, 16 de julho de 2014

Cyboy

Além de se encaixar no tema que eu escolhi, "Makeover", Cyboy também se encaixa num outro tópico que eu curto: "bromance". Uma hora dessas vou ver se comento sobre isso. De qualquer forma, a autora desse mangá é a Nishikata Mai, que, para mim, é uma das campeãs em começar um mangá muito bom, se perder no meio do caminho e terminar com uma série "meh". 

Quando era mais novo, o protagonista Kujou Kiyosumi era tímido e desajeitado. Mesmo assim, na escola, ele se declarou para uma menina de quem gostava, mas ela tirou sarro dele junto de todos os outros colegas, dizendo que ele era "nojento" demais. Assim, ele pede ajuda de Sagiya Maki, o menino mais popular da escola no ginasial, para ajudá-lo a se tornar uma pessoa atraente, de quem os outros possam gostar. Maki acha a proposta divertida e interessante e concorda, passando a treinar Kiyosumi. No colegial, Kiyosumi é, agora, um dos meninos mais populares, junto de Maki. Kiyosumi acaba se apaixonando por Mikami Aran, uma de suas colegas. Entretanto, ela é a única garota com quem seus charmes não funcionam. Na verdade, ela parece ter medo e nojo dele. Kiyosumi acaba descobrindo que é porque o pai de Aran é um host, então ela não curte "bishounen", mas os dois acabam se aproximando de qualquer forma.

Eu achei esse mangá super-divertido e engraçado no início. O Kiyosumi até se presta a contar as quantidade de vezes que ele é elogiado e anota num caderninho! Acho que o ponto forte do mangá é o relacionamento do Kiyosumi e do Maki, que está a dois passos de tornar esse mangá shounen ai. Funciona muito bem. Tanto que as cenas mais legais e bonitas do mangá são entre os dois, deixando a Aran escanteada. Meio que nem acontece em Otomen. 

  

O final da história foi simplesmente péssimo. Não sei se a autora resolveu terminar de qualquer jeito ou se a revista cancelou a publicação, mas o final é vago, para dizer o mínimo. Fora que é pouco satisfatório, já que o relacionamento do Kiyosume com a Aran é quase inexistente. É uma leitura leve e clichê, mas também é divertida, ainda que seja um pouco frustrante. Eu diria que é algo para um leitor quer algo "descompromissado". Vai ler, rir um pouco e fim. Nada demais. A arte é bonita, pelo menos, eu gosto bastante do estilo dessa autora. Vou dar uma nota "7" para o mangá.

Vários grupos trabalharam na tradução desse mangá para o inglês, mas eu li a versão do Taciturnity Scans

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