sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Iro wo mo Kaori wo mo

Esse é um daqueles mangás que eu esqueço se li ou não, mas sempre acabo baixando. Hoje decidir acabar com essa dúvida e... Não, eu nunca tinha lido esse mangá antes! Foi alarme falso. 

Amano Kaguya é um artesão de incensos que perdeu a visão num acidente, que também tirou a vida de seus pais. Um dia, o dono de um hotel, Igarashi Jin, o procura para pedir que ele faça incensos para seu hotel. Kaguya reconhece em Jin o cheiro de um menino por quem ele se apaixonou há vinte anos e por isso ele acha tão difícil resistir às tentativas de Jin em seduzi-lo. Não demora muito para que Kaguya descubra que Igarashi Jin é filho do homem que seu pai considerava culpado pela falência de sua empresa e, consequentemente, também responsável pela morte dos pais de Kaguya.

Bleeeh. Esse mangá é puro melodrama desnecessário. Ou melhor, até podia ser um drama interessante, se a autora tivesse desenvolvido o enredo. Além do que, essa história não faz sentido... Por que o Jin demorou tanto para dizer para o Kaguya que ele é, sim, o menino de vinte anos atrás? Ele achou mais certo enganar e confundir um cara cego a simplesmente falar a verdade? E o mestre do Kaguya na questão lá dos incensos? Ele propôs de adotar o Kaguya e queria tê-lo como amante... Como isso ficou? Sério, esse foi um subplot que foi resolvido em três páginas!

O que eu achei mais bonitinho na história foi o relacionamento de Genkai, o monge e auto-intitulado protetor do Kaguya, com o Shima, o ex-namorado e colega de trabalho do Jin. E isso que os dois apareceram em dez páginas, se tanto! Os momentos entre esses dois foram bonitinhos, com o Genkai sendo um seme super carinhoso e o Shima um uke tsundere e relutante.

  

De um modo geral, eu gostei da arte e achei a história até interessante. Pena que a autora resolveu simplesmente não desenvolver a história, então acabou sendo um mangá puro smut. Acho que se for isso que se estiver procurando, um mangá simples, com arte bonita e cujos dramas são resolvidos em segundos, acho que é uma boa leitura. No fim, vou dar nota "6". 

Tradução em inglês foi feita pelo grupo Fantasy Shrine, sendo que o último capítulo foi em colaboração com a comunidade Hiiro Reiichi no livejournal.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Sekaiichi Hatsukoi

Eu vi que o Boys Love Scanlations está fazendo uma enquete de Sekaiichi Hatsukoi versus Junjou Romantica, já que ambos são séries famosas pela mesma autora, Nakamura Shungiku, e volta e meia os fãs debatem qual é a melhor das duas. Eu sempre achei que gostava mais de Junjou Romantica, mas resolvi ler Sekaiichi Hatsukoi (eu só tinha assistido ao anime) para me ajudar a decidir minha resposta para enquete!

Sekaiichi Hatsukoi, assim como Junjou Romantica, se divide em diferentes casais que estão todos mais ou menos relacionados por algum motivo. Onodera Ritsu no Baai é a história principal. Nela, Onodera Ritsu inicia a trabalhar como editor numa companhia. Apesar de ele adorar literatura e ter experiência prévia trabalhando com literatura, ele é colocado na divisão de mangá shoujo da companhia, a revista Emerald. Lá seu chefe é Takano Masamune, um cara excêntrico, mas muito competente. Não demora muito para Ritsu descobrir que Takano antes tinha como sobrenome Saga e que foi seu primeiro amor nos tempos de escola. Takano está determinado a fazer Ritsu se apaixonar por ele de novo, pois o relacionamento dos dois acabou em função de um mal entendido.

Apesar da história deles ser mais interessante e um pouco mais movimentada, os dois são realmente o equivalente do Misaki e do Akihito: super-ultra-mega enrolados. Ritsu é um grande tsundere, então ele, apesar de desde o primeiro capítulo demonstrar estar apaixonado pelo Takano, demora para caramba para começar a entender seus sentimentos. Aceitar seus próprios sentimentos e agir como um adulto e colocá-los para fora, entretanto, são outros quinhentos. E a história segue se enrolando! Eu gosto muito de quando a autora inclui flashbacks dos tempos de escola, porque ajudam a entender melhor o Takano e os seus sentimentos pelo Ritsu, porque o Ritsu tem uma memória extremamente seletiva e pouco confiável no que se refere ao Takano...

  

Também há outro casal na história Kisa Shouta no Baai. Kisa Shouta é colega de Takano e Ritsu na mesma companhia. Ele nunca teve um relacionamento sério na vida, especialmente porque ele só se interessa pela aparência dos caras e fica satisfeito em só ficar com eles uma só noite. Kisa admira o funcionário de uma livraria, Yukina Kou, por causa de seu rosto bonito e personalidade gentil. Por não ter experiência no amor e ter uma auto-estima baixíssima, ele nem consegue acreditar quando Yukina o chama para tomar café e inclusive o beija. A história dos dois é bonitinha, mas acaba sendo atrapalhada pela própria personalidade insegura de Kisa e pela dificuldade que os dois têm em ficar juntos, devido às longas horas de trabalho de Kisa. Muitas resenhas comparam os dois ao casal Junjou Terrorist de Junjou Romantica (Miyagi e Shinobu, ou seja) em função da significativa diferença de idade, mas eu acho que os dois são similares ao estado atual do relacionamento do Nowaki com o Kamijou: estar juntos é um grande desafio para eles, com suas agendas corridas.

De um modo geral, Kisa e Yukina são o meu segundo casal favorito nesse mangá. Ambos são personagens simpáticos e a história deles segue progredindo de um jeito natural, ainda que tenha suas recaídas (por culpa do Kisa e de sua baixa auto-estima...). Porém, na minha cabeça, eles são a versão equivalente de Egoist... e eu prefiro infinitamente o Nowaki e o Kamijou, até porque o relacionamento deles já teve tempo para amadurecer. Por isso, eu acho que Kisa e Yukina, com o tempo, vão ficar ainda mais legais.

  

Eu fiquei confusa em relação ao terceiro casal que eu lembrava vagamente de ter visto no anime... No fim, é apenas que eles são um casal mais prevalente nas novels, como o Yokozawa, com o título Yoshino Chiaki no Baai e que alguns scanlators decidiram não traduzir a história deles em função de algumas temáticas dubcon e noncon (ou seja, sexo não consensual. O que também é uma trope bem prevalente na história do Takano e do Ritsu, diga-se de passagem). Resolvi dar uma olhada para formar minha própria opinião sobre o assunto, mas... No caso, como essa história é contada primariamente na novel, os capítulos em mangá sobre esse casal não têm nada demais: Hatori Yoshiyuki, um editor, é apaixonado desde os tempos de escola por seu amigo Yoshino Chiaki, que trabalha como mangaka. Esses capítulos são curtinhos e falam vagamente da relação dos dois. Pelo que eu vi, as questões mais complicadas desse relacionamento são tratadas na novel e no anime, sendo que eu não li (nem vou ler) a novel e não lembro direito do anime (vou dar uma olhada). Por isso, não tenho uma opinião formada sobre eles, mas, de qualquer forma, a história não me interessou muito.

  

Yokozawa Takafumi no Baai é a melhor história de todas que fazem parte do universo de Sekaiichi Hatsukoi. Eu li as novels e vi o filme. Simplesmente amo o relacionamento do Yokozawa Takafumi com o Kirishima Zen e sua filha fofíssima, a Hiyori. Yokozawa aparece bastante na história do Ritsu, já que ele é amigo do Takano desde a faculdade e acompanhou o quanto ele ficou arrasado por ter terminado com o Ritsu. Além disso, os dois tiveram um relacionamento breve durante a faculdade e Yokozawa segue apaixonado por ele desde então. Ele acaba se relacionando, meio por acaso (e meio por chantagem, com Kirishima Zen, o editor de uma revista na mesma companhia que ele (e os outros personagens) trabalha. O que eu mais gosto na novel é que ela é contada pelo ponto de vista do Yokozawa que, sem dúvida, é o personagem mais interessante de todos. Eu já gostava dele na história do Ritsu (pelo simples fato de ele ser mais interessante que o Ritsu) e com certeza a visão dele fez com que eu me apaixonasse por ele!

Claro, isso não significa que o Kirishima seja menos interessante. Ele é muito legal também, sobretudo pelo papel que ele e sua filhinha têm em ajudar o Yokozawa a seguir em frente e começar a investir em um novo relacionamento. A relação do Yokozawa com a Hiyori também é algo muito legal nessa história. Eu acho engraçado que o Chiaki e o Hatori sejam o casal apelidado de "Domestica", porque, definitivamente, o Yokozawa e o Kirishima têm um ar mais doméstico e caseiro em sua história. Eu confesso que não sou muito fã da Nakamura Shungiku em geral, porque os personagens dela nunca se desenvolvem tanto quanto poderiam e acabam sendo estereótipos... Com exceções. Yokozawa e Kirishima são as exceções aqui.

  

Nossa, esse post ficou gigantesco! Tenho medo de como vai ser se eu resolver escrever sobre Junjou Romantica (o que é improvável, porque eu reli há pouco tempo e vai demorar até eu querer reler). Desculpa pela prolixidade, mas como esse mangá tem histórias diferentes, eu resolvi comentá-las em separado. A nota geral que eu sinto por esse mangá é "8", porque acabou que Yokozawa tem um peso grande pra mim, apesar dos meus problemas com Onodera Ritsu e minha indiferença em relação a Yoshino Chiaki.

A tradução em inglês foi feita pelo September Scanlations, Dangerous Pleasure, It's Daletos e Tears and Rainbow.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Oneshot - Otokonoko ni Toriko

Eu achei perfeito que um comentário sobre essa oneshot disse que "o que um uke tá fazendo num shoujo?". Basicamente resume tudo sobre Otokonoko ni Toriko!!

Yuri é uma menina muito bonita e madura, que sabe lidar com os meninos de forma assertiva e charmosa, chamando à atenção de todos os seus colegas. Especialmente de Taniya, um menino que ela adora provocar, porque ele fica vermelho sempre que ela fala com ele. Ele é um grande tsundere que gostaria muito de monopolizar Yuri, mas não sabe como lidar com seus sentimentos, especialmente porque ele, ao contrário dela, é inexperiente e um pouco infantil.

Que oneshot divertida!! Esse menino até parecia o Mikorin de Gekkan Shoujo Nozaki-kun, de tanto que ele ficava com vergonha por tudo... Parecia mesmo um uke num mangá yaoi. E a Yuri foi uma protagonista muito divertida de acompanhar, especialmente por ela achar graça das reações do Taniya e adorar provocá-lo. Gostaria muito de ler mais mangás com meninas assim, pena que é meio difícil de achar nesse mar de shoujo clichês que tem por aí!

  

Eu reconheço que essa história teve suas falhas... Uma das que as pessoas mais apontam é que não fica muito claro se a Yuri gosto do Taniya ou se simplesmente curte provocar ele... E até é verdade, mas, bem, é uma oneshot. Acho que mesmo que tenha seus problemas, pelo menos a autora ganha pontos por tentar fazer algo diferente e ter um traçado tão bonitinho! Mais pontos ainda por fazer uma protagonista segura de si pra variar! Nota "7".

A tradução em inglês foi feita pelo Chibi Manga.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Fusoku no Renjou

Foi o Faust que me recomendou esse há bastante tempo. Eu finalmente descobri como o grupo que traduz em inglês funciona e consegui baixar os capítulos novos. Mandei pro Faust e ele teve um troço também! Fujiyama Hyouta é uma ótima autora e Fusoku Renjou é um dos melhores mangás dela.

Miyata Kazuomi trabalha como editor numa revista e seu projeto mais recente é conjunto com uma grife de artigos de couro, cujo dono se chama Ikura. A vida profissional de Miyata vai muito bem, mas ele está com dificuldades em sua vida amorosa: ele não consegue esquecer seu antigo namorado e isso faz com que seus relacionamentos atuais não deem certo. Ao sair de um bar, onde foi afogar as mágoas, ele encontra Ikura, descobre que ele é bissexual e acaba revelando para ele que é gay. Isso podia ser apenas um incidente constrangedor, mas o que acaba acontecendo é que Ikura fica muito interessado em Miyata e o convida para sair. 

O mais legal desse mangá, cujo título pode ser traduzido como "Amor Inesperado", é que Miyata e Ikura não tem nada a ver com o outro. Na verdade, Ikura é justo o oposto do tipo de cara que Miyata gosta, mas ele insiste para que Miyata lhe dê uma chance e segue insistindo para que os dois saiam juntos. Nem todos os amores são a primeira vista (nem a segunda, nem a terceira) e o relacionamento de Miyata e Ikura é construído, apesar da relutância de Miyata em aceitar Ikura em sua vida. Eu gosto bastante do contraste da personalidade dos dois e da sensação real que essa história dá. Os personagens conversam como pessoas adultas (o que eles são) e discutem seus problemas, conflitos e sentimentos. 

Esse mangá, na verdade, é relacionado a outro trabalho da autora, Junjou. Mesmo sem ter lido Junjou (eu li, mas faz muuuito tempo), dá para entender perfeitamente a história e quem são os personagens. Na verdade, eu diria que independente da ordem de leitura, é interessante, porque o Miyata aparece com funções bem diferentes em ambas as histórias e isso permite conhecê-lo melhor como personagem. Ver a história com o ponto de vista do Miyata aqui faz as ações dele em Junjou serem mais compreensíveis e possíveis de empatizar (vou ver se releio Junjou logo para comentar aqui também!). 

  

Eu considero, honestamente, o Miyata um dos meus personagens favoritos num mangá yaoi (outro deles é o Shio, desse mangá que o Faust comentou, e outro é de outro mangá da Fujiyama Hyouta), porque ele é um personagem cujas ações fazem todo sentido do mundo. Em certo momento, a minha vontade era dar uma bronca no Ikura por não compreender o Miyata, mas, felizmente, um personagem desse mangá fez isso por mim! Vou dar nota "9", porque esse mangá é quase perfeito para mim.

A tradução em inglês foi feita pelos grupos Harudaki e Fairy Rose.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Shounen Hakaryuudo

Confissão: às vezes eu gosto mais de ler mangás que tenham subtexto BL (ou seja, que pareçam ser shounen ai, sem serem classificados como tal) do que ler yaoi mesmo. Acho que sou meio masoquista! O enredo doido, mas fofinho, de Shounen Hakaryuudo me interessou quando ele foi postado num tópico chamado "shoujo/shounen que pareçam ser yaoi".

No mundo em que se passa a história, existem duas facções com objetivos contrastantes. A primeira delas é um grupo que busca proteger as ninfas dos caçadores, que, por sua vez, constituem o segundo grupo. As ninfas são perseguidas por caçadores porque, reza a lenda, suas asas darão felicidade eterna a quem as possuir. Ren é um caçador de ninfas com aparência feminina que, além de ser bom em combate, não se importa em vender seu corpo por dinheiro. Ciel, por sua vez, é membro do grupo que tenta proteger as ninfas e é um cara simpático, ficando interessado por Ren logo que o conhece, apesar de descobrir que ele é um caçador. Assim, os dois acabam cooperando para achar uma pessoa, a pedido de um médico que os ajudou, e formam uma aliança. 

Não é spoiler dizer isso, porque é revelado no segundo capítulo, mas Ren, na verdade, é uma ninfa e se disfarça como um caçador para procurar Ia, outra ninfa, que traiu a comunidade em que eles viviam e a levou à destruição. Ele esconde esse segredo de todos - especialmente de Ciel - por não conseguir confiar em mais ninguém. Ren e Ciel também encontram uma ninfa criança, Hina, e decidem tomar conta dela e protegê-la. 

Esse mangá pode ser dito como tendo subtexto BL, sobretudo entre Ren e Ciel, e entre outros personagens também, especialmente porque as ninfas têm uma noção diferente de gênero (todas são biologicamente masculinas até atingirem a maturidade, quando passam por metamorfose e se tornam biologicamente femininas. As ninfas também são poligâmicas e chegam a ter quatro parceiros). Na verdade, o ponto mais interessante desse mangá, pra mim, é sobre quem são as ninfas e seus costumes. A aventura dos dois protagonistas, enredo de vigança, momentos bonitinhos... Me fizeram bocejar. Infelizmente, quando a história estava ficando interessante novamente - as motivações de Ia e seu passado começaram a ser explicados - acabaram os capítulos disponíveis traduzidos, pois o grupo que traduzia esse mangá desistiu dele em 2011...

  

Esse mangá é bonitinho, especialmente devido às ilustrações da autora, que são detalhadas e muito bonitas. Mas não é particularmente inovador ou interessante. Eu diria que as coisas são demasiadamente enroladas e sem graça, mas os últimos capítulos disponíveis foram mais interessantes, então tenho expectativas de que esse mangá fique melhor! Vou dar nota "7" por enquanto.

A tradução em inglês foi feita pelo grupo Kawaii Corner. Parece que outro grupo dará continuidade à tradução, então sigo aguardando.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Café Latte Rhapsody

Depois de ler um shoujo que me deixou super-tensa e curiosa, agora li um yaoi que é tão bonitinho e... reconfortante, acho que essa é uma boa palavra! É Café Latte Rhapsody, simplesmente o mais fofo dos mangás da Kawai Touko. 

Quando eu vejo alguém falando sobre esse mangá é tipo "sfdgsfa fofooooo awww tão foooofoooo". Basicamente, resume tudo! Mas, tá, vamos à história~! Serizawa trabalha em uma livraria e lá um cliente chama a atenção dele, por ser um cara muito alto e com uma aparência exótica e intimidadora. Os dois conversam na livraria e Serizawa descobre que o rapaz, Keito, apesar de parecer assustador à primeira vista, na verdade, é um querido e os dois começam uma amizade, que não tarda a evoluir para algo mais. O relacionamento deles é uma gracinha, muito fofo mesmo, e as únicas coisas que atrapalham o casal são o ex-namorado de Serizawa e a própria insegurança de Keito.

Eu gosto muito das personagens femininas desse mangá... Na verdade, foi isso que me fez reler: vi um tópico de alguém pedindo por mangás yaoi que retratassem as mulheres de forma positiva. Tem bastante discussão por aí sobre mangás yaoi serem misóginos, pois as mulheres costumam ser as vilãs que atrapalham o romance dos pobres menininhos e tal. Mas, enfim, esse aqui não é um deles! A Riri-chan e a Okano-san são umas gracinhas, também adorei a Tazaki-san e o design dela.

  

Também gostei muito dos personagens principais. Tanto o Serizawa quanto o Keito são doces e formam um casal bonitinho e romântico. Acho que não tenho nenhuma crítica a fazer, porque esse mangá é uma gracinha mesmo. É uma história boa de ler, desde que não se chegue com grandes expectativas, porque é uma história curta e romântica, e só. Vou dar nota "9". Eu queria escrever mais, mas acho que não tenho mais o que acrescentar! É bonitinho! Leiam! E só!!

O grupo que traduziu foi um pessoal da comunidade do livejournal, Toko Kawai's Community.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Six Half


Me decepcionei tanto com Mainichi Seiten que não estou com ânimo pra ler os outros títulos da série por enquanto... Por isso, aproveitei para dar uma olhada em Six Half, já que os outros mangás que eu tinha baixado não me interessaram muito. 

Nessa história, Kikukawa Shiori acorda no hospital e descobre que perdeu sua memória. Ela, aparentemente, sofreu um acidente, enquanto dirigia a moto de seu namorado, Kai. Seu irmão, Akio, mostra-se extremamente preocupado com ela e está determinado a cuidar dela no que precisar. Já sua irmã mais nova, Macchan, a ignora e é muito rude com Shiori toda vez que ela tenta falar com ela. Ela também descobre que tinha um grupo de amigas - Chika e outras duas cujos nomes são irrelevantes - e, por isso, decide voltar à escola. Entretanto, na escola, ela escuta boatos sobre a pessoa horrível que ela era antes de se acidentar: trocando de namorado que nem troca de roupa, namorando caras mais velhos por dinheiro, roubando o namorado das amigas, maltratando a irmã mais nova, não visitando o pai doente no hospital... Shiori por um lado deseja suas memórias de volta, por outro, ela teme voltar a ser essa pessoa que ela não lembra de ter sido.

Na verdade, essa ambivalência entre querer ou não que Shiori recupere suas memórias é algo que permeia todos os personagens, além de ser motivo de sofrimento para a própria Shiori. Além disso, como ela não lembra de seus irmãos e não tem lembranças sobre crescer com eles, ela vai se encontrado progressivamente mais apaixonada por Akio, seu irmão mais velho, cuja namorada, Mizuki, parece ser a causa de vários dos problemas da antiga Shiori.

Ok, o enredo é meio clichêzinho, né? Tenho certeza que deve ter algum filminho americano bem ruim com a mesma história... Deve ter! Mas, ao mesmo tempo, Six Half me deixou muito envolvida com a história. Eu me identifico muito com várias das questões que a Shiori reflete sobre quem ela é e quem ela gostaria de ser, e também com vários dos comportamentos dela. Especialmente porque a Shiori é uma personagem que nos momentos que ela mais precisa de apoio, mais ela tenta afastar as pessoas que querem dar carinho pra ela. Quem nunca, né? De qualquer forma, eu adoro essa história - e a Shiori acima de tudo - porque é uma história sobre redenção, segundas chances e descobrir quem você é e o que fazer com a sua vida.

  

Pode não ser a história mais original do mundo, mas com certeza é um mangá bem decente com um elenco razoavelmente carismático que te faz ter curiosidade para saber o que será o final! E faz também querer torcer pela Shiori, pois essa é a jornada dela para ser uma pessoa melhor do que ela era. Ajuda muito que as ilustrações são bonitinhas (adoro as capas!!). Vou dar nota "8" e fico aqui roendo as unhas enquanto espero o próximo capítulo~

A tradução em inglês é do JShoujo Manga... Que está inativo, então seria muito lindo se algum grupo decidisse terminar esse mangá.