sexta-feira, 19 de abril de 2013

Play Zone

Mais um mangá da Ootsuki Miu! Eu sempre tenho a impressão de que vou amar as histórias dela (especialmente por todo o "hype" que há sobre ela nos sites americanos e castelhanos), mas isso nunca acontece... Resolvi ler Play Zone - Nikushoku Kareshi to Kaikan Tenshi sem esperar nada.

Acho que o que mais gostei nesse mangá foi a profissão inusitada dos protagonistas: os dois são DJs. O primeiro deles se chama Sato e é um DJ extremamente popular. Ele não se importa muito com nada ou com ninguém, mas isso muda quando conhece Mili, o DJ que o substitui em suas ausências. Mili se apresenta como um "admirador fiel" de Sato. O que Sato decide fazer a partir disso? Qual é a opção mais óbvia? Sim, claro. É um mangá yaoi. Arraste seu fã para o banheiro e estupre-o. Faz todo o sentido! Após esse primeiro capítulo, que achei horroroso, li o resto da história de má vontade.

Eu comentei disso na postagem sobre Leopard Hakusho, mas eu simplesmente detesto personagens verbalmente e fisicamente abusivos. A não ser que a história seja muito boa e tenhamos um personagem que percorre um longo percurso até a redenção, eu simplesmente odeio esse tipo de história. Não, abusar de uma pessoa não é uma forma diferente de expressar amor. É algo horrível de se fazer. O Mili também não ajuda muito, pois mesmo sendo feito de gato e sapato, continua admirando muito Sato. Esses dois personagens são o típico seme abusivo e o uke chorão e capacho dos mangás yaoi. Quando você acha que essa história não poderia ficar mais clichê, Mili começa a se questionar se Sato realmente se importa com ele e aparece uma rival.

Ok, eu só reclamo e reclamo. Essa história tem alguns pontos positivos, eu só desgostei demais do enredo para lembrar de ressaltá-los. Começando pelas profissões e cenários inusitados. O design dos personagens também é interessante. Eu gosto muito da arte da Ootsuki Miu, sobretudo do modo que ela desenhou os aparelhos de música.

  

Ouvi falar que há uma side story que encerra esse mangá, mas eu ainda não a li. Não sei se é boa ou não, mas acho que mesmo que fosse não salvaria essa história para mim. Eu realmente não gostei desse mangá. O final da história principal foi ridiculamente aleatório e simples para o meu gosto. Não curti mesmo. Como eu gosto da arte da autora e tem muito "eye-candy" nessa história, vou ser generoso e dar uma nota "5".

Esse mangá foi traduzido até o capítulo 4 para o inglês por um anônimo, sendo que é possível encontrá-lo em sites de mangás online. O scanlator novo Aion assumiu as traduções. Também pode-se encontrar em espanhol, traduzida pelo grupo Lilus Clarus Fujoshi Love

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