segunda-feira, 27 de maio de 2013

Katekyo!

Eu realmente não gosto desse mangá, nem dessa autora.  Não foi por falta de tentativa, já que eu li Katekyo! mais de uma vez, devido a sua popularidade, e realmente me esforcei para gostar da Moegi Yuu, porque a arte dela é bem agradável... Mas não dá. Esse post serve como lembrete para que eu não tente ler essa série de novo, porque eu não vou gostar mesmo.

Katekyo! é o termo japonês para "professor particular" ou "tutor particular". Sabe, você tá se dando mal em matemática, aí seus pais pagam alguém para te dar aulas. No Japão, é comum que universitários sejam contratados para ensinar colegiais ou ginasiais. Dessa forma, é fácil adivinhar o enredo da história: Rintarou tem uma queda, ou melhor, um tombo por seu professor particular, Kaede. Ele ainda não se deu conta disso, então resolve ir mal em uma prova de propósito para tentar se livrar de Kaede. Isso não só falha, como faz com que Kaede resolva ajudá-lo a relaxar (da forma que isso ocorre em mangás yaoi, né, gente) e ele descubra que está, realmente, apaixonado por seu sensei. Rintarou, então, passa a se preocupar por não conhecer os verdadeiros sentimentos de Kaede.

O enredo fica ainda mais tosco contado assim. Também há outras histórias (oneshots, twoshots...) junto com Katekyo!, mas não vou comentar uma por uma aqui. Vou só destacar duas. "The start of love is XXX", que é sobre um aluno que se encontra atraído por um professor super-severo. Tinha potencial, mas a repentina mudança de personalidade do professor me deu nos nervos. Também tem "Melancholic Trickster", sobre um host e seu vizinho, que, na verdade, é seu meio-irmão (não é spoiler, porque isso estava óbvio desde a terceira página). 

Eu já mencionei que não gosto de personagens verbalmente, sexualmente ou fisicamente abusivos. Kaede é os dois primeiros no início da história. Depois, ele vai ficando menos chato (por exemplo, achei engraçado o capítulo que ele tenta várias coisas para deixar o Rintarou irritado), mas ainda assim, definitivamente, não é o meu tipo favorito de personagem. Rintarou também não ajuda. É o típico uke-capacho. Não consegui gostar do casal, mesmo ao longo dos quatro volumes. Aliás, eu achei que a história é tão simplória que poderia ter acabado no primeiro volume. O único ponto que me despertou o mínimo de interesse foi o Haruka, que é um dos protagonistas de outra série que falarei aqui eventualmente. Os capítulos com a presença dele foram os que eu mais gostei.

  

A arte dessa autora é muito bonita. Adoro o modo que a Moegi Yuu desenha os corpos dos personagens. Acho legal como a arte consegue ser detalhada e "clean" ao mesmo tempo. Pena que o enredo não é lá grande coisa. Nota "6". Sim, meu gosto não é sempre "mainstream". 

Em inglês, quem traduz esse mangá é o Blissful Sin. Já para o português, a tradução é do Yaoi Home.

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