sexta-feira, 4 de abril de 2014

Chou Dakaretai Otoko

Meu segundo mangá da Chitose Piyoko! Para verem como gostei desse mangá, eu o li ontem para escrever sobre ele hoje e já tinha esquecido da história. Tive de dar uma olhada rápida para relembrar. Chou Dakaretai Otoko é bom desse jeito! 

História? Pra que história? Tem meninos bonitos transando em metade das páginas. De que mais você precisa em um mangá yaoi? Enredo? Personalidades para os personagens? Pfff, coisas supérfluas. Ok, vou desativar meu sarcasmo (em parte) e vamos falar sério desse mangá...  Asakura Shinobu é um ilustrador novato, ainda estando na escola. Ele mora com Kouki, seu primo, que age como um cuidador, cozinhando e limpando para ele. Ocasionalmente, Kouki pede beijos para Shinobu em troca de sua ajuda, sendo sempre negado (Kouki até diz "eu vou te estuprar~" como resposta a Shinobu). Enfim, Shinobu encontra Riku, um ex-vizinho e amigo de infância, que o convida para sair e tal. Os dois acabam na cama, mas não chegam a transar, porque Shinobu pensa constantemente em Kouki

Eventualmente, o Riku consegue para Shinobu uma entrevista com um autor famoso, Shirakura Yuushi, que convida o ilustrador para seu apartamento e começa a dar em cima dele. Aparentemente, Riku não só sabia disso como armou tudo para Shirakura e Shinobu ficarem juntos. Chegando em casa, ele não consegue dizer nada para Kouki sobre o que aconteceu... Mas Kouki descobre de qualquer forma, quando Riku volta à casa de Shinobu para se desculpar e dizer que está atraído por Shinobu. Esse, também, acabou sendo o estopim para o relacionamento de Kouki e Shinobu evoluir, os dois ficam juntos, etc. Shinobu, sei lá o porquê, continua fazendo mimimi e não querendo admitir seus sentimentos por Kouki. Podia ter acabado aí, mas a história segue por mais três capítulos, que só servem para proporcionar mais cenas de smut.

Também tem uma oneshot. Lembra outro mangá que eu li antes. Um artista, Haru, por algum motivo, acaba se perdendo na selva e é resgatado por um (cara que parece ser) nativo. Ele começa a sentir uma conexão com esse cara, apesar de não conseguirem se comunicar verbalmente, especialmente depois de ter sido salvo (novamente) por ele. Em certo momento, ele expressa vontade de voltar ao Japão, mas diz preferir ficar com Lebu na ilha. 

Esse mangá é tão ruim quanto o primeiro que eu li. A arte da Chitose Piyoko é uma questão de extremos: ou você gosta ou você odeia. Eu estou no segundo grupo. Quem gosta da arte dela e também curte bastante sexo sem enredo, vai gostar desse mangá. Muitos dizem que esse mangá é "fofo" ou "meigo". Me pergunto EM QUE parte enxergaram meiguice. O Shinobu é um baita capacho e foi abusado duas vezes, tanto pelo Riku como pelo Yuushi, não parecendo ser capaz de entender que não dá pra confiar nesses malucos. A única meiguice que consigo imaginar ser possível é, talvez, os sentimentos do Kouki para com o Shinobu e talvez o casal da oneshot. Mas mesmo assim, isso é forçar a barra.

   

O tão falado smut presente nos mangás dela foi mais perturbador do que qualquer outra coisa nesse mangá. Especialmente no quarto (acho) capítulo, com um apetrecho que fez com que eu me arrepiasse de dor imaginária. Alguns momentos foram mais ou menos engraçados, tipo o autor de mangás no capítulo... 3? Acho. Não tem como, não consigo encontrar razões para esse mangá merecer uma nota maior que "3". 

Tradução do Attractive Fascinante, of course.

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