segunda-feira, 7 de abril de 2014

Kimi ga Ichiban Soba ni Iru

É apenas o terceiro mangá da Chitose Piyoko e eu já comecei a cansar... Para hoje, eu escolhi Kimi ga Ichiban Soba ni Iru. Como a maior parte dos trabalhos dela, se trata de uma coleção de oneshots.

Nas duas primeiras, temos Minato e Ozumi. Os dois são melhores amigos e vizinhos e, assim, estiveram sempre juntos. Ozumi tem achado Minato meio distante ultimamente, mas acaba conhecendo um cara mais velho e se dá muito bem com ele, assim encontrando uma companhia durante o distanciamento de Minato. Eventualmente, ele descobre que o cara mais velho só estava enganando-o para usá-lo para pagar uma dívida (i.e dando o Ozumi para o agiota curtir). Um ponto positivo dessa história é que o Ozumi, apesar de ser facilmente enganado, não é um completo inútil e, na real, consegue tomar a iniciativa e resolver seus problemas sozinho. Na segunda parte dessa história, o Minato se torna um grande babaca, porque "mimimi não consigo proteger o Ozumi então, mimimi, vou ir embora". O Ozumi não precisa de proteção, até porque ele é mais forte em lutas que o Minato, e sempre foi assim... Então pra que tanto drama? Bem, eventualmente tudo dá certo e temos um final feliz.

Na próxima, dois caras, que aparentemente se conhecem há bastante tempo e parece que um deles pratica boxe ou algo assim, transam em um dia de chuva. Só. Na seguinte, um cara quebra uma miniatura de coleção de outro cara e paga com seu corpo. Aparentemente quebrar miniaturas é só uma desculpa para ficarem juntos e mimimi. Ah, além de miniaturas, ele coleciona sex toys. Notaram a falta de nomes? Pois é, a Chitose Piyoko nem se deu ao trabalho de batizar os personagens desses capítulos. São só pelo smut. Voltam os nomes na penúltima: Kasumi é um cara estudioso, mas seu colega de quarto, Mochiduki, fica sempre brincando e incomodando. Os dois apostam que se Kasumi for melhor que seu colega nas provas, Mochiduki vai sair do quarto. Quando Mochiduki ganha, ele decide ensinar um jogo para Kasumi e, como estamos falando de um mangá yaoi, é fácil deduzir a qual jogo ele se refere.

A última foi a que eu mais gostei: Sekiya se apaixonou por Shidou a primeira vista, mas foi rejeitado... E, apesar de sua insistência, continua sendo rejeitado. Até que ele descobre que Shidou está para se mudar, então decide convidá-lo para ir, com um grupo de amigos, até as fontes termais para ter uma última memória junto com ele e uma última chance de mostrar seu amor. Não, essa história não é nada demais. Mas ela é a menos pior nesse volume cheio de histórias ruins pra caramba. Digamos que seja uma oneshot yaoi medíocre, mas acabou sendo a menos ruim.

  

De um modo geral, eu não curti esse mangá. Reforço: se o leitor está procurando um mangá cheio de cenas eróticas e gosta do estilo de arte que a Chitose Piyoko tem, provavelmente vai gostar desse mangá. Agora, se você quer ler algo com uma história, de fato, ou não gosta da arte, recomendo que passe longe desse mangá. Vou dar nota "4", só porque eu meio que curti a última história (sabe quando as suas expectativas estão tão baixas que acaba se surpreendendo?).

Muitos grupos trabalharam nas oneshots: Liquid Passion, Atlantis Dream, Fushichou e Attractive Fascinante.

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