Preciso dizer que muitas vezes eu tenho dificuldades de admitir os defeitos de algo que eu gosto. Vou me esforçar para ser imparcial, mas duvido que consiga. Samejima-kun to Sasahara-kun é um mangá da autora Koshino. Recentemente, saiu uma lista dos mangás mais vendidos no Japão e esse era um deles, mesmo sendo uma publicação de 2011. Tem feito relativo sucesso entre os estrangeiros também, já que foi licenciado.
A premissa é simples e comum. Samejima e Sasahara são colegas de aula na universidade e no trabalho em uma loja de conveniência. Por isso, acabaram ficando amigos. Certo dia, logo antes do ano novo, Samejima se declara para Sasahara enquanto organizavam o estoque da loja. A resposta, nada romântica de Sasahara foi "o quê? Tá falando sério? Que nojento!". Samejima, rejeitado, decide terminar sua relação com Sasahara. O segundo não aceita isso, pois diz que não há uma "alavanca" que possa puxar e mudar de amor para ódio. Dessa forma, o mangá passa a focar em como os dois vão levar essa amizade bizarra e a exploração que Sasahara começa a realizar de seus próprios sentimentos e do que se sente confortável em fazer.
Esse é um mangá ótimo para ler ouvindo o Drama CD. Sério, os dubladores são o máximo. Além disso, no Drama CD há um extra muito, muito bom que foi traduzido pelo September Scanlations em inglês.
Aliás, esse extra trata de um ponto importante: não espere encontrar o clássico estereótipo seme x uke nesse mangá. Não existe. É impossível classificar Samejima ou Sasahara como um ou outro. Os dois tem características de ambos "arquétipos". Isso é um ponto que ajuda esse trabalho de Koshino a soar tão real.
O que eu posso dizer? Samejima-kun to Sasahara-kun é um dos meus mangás favoritos. Dei uma nota "10" a ele. Recomendo que leiam, se procuram uma história atípica, engraçada e com personagens carismáticos.
Pode encontrar esse mangá em português traduzido pelos grupos BLScanlations e Antique Mangá (a tradução é muito, muito boa. É um trabalho de altíssima qualidade). E, em inglês, o mangá foi licenciado pela Digital Manga, sendo, então, encontrado impresso pela Juné.
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