sexta-feira, 10 de junho de 2016

Koakuma no Sanctuary

Minha primeira postagem aqui! Eba! Ainda queremos mais gente pra ajudar a tocar esse blog, então se alguém estiver interessado é só escrever pro Faust (ele demora, mas eventualmente ele responde). Então, o mangá de hoje se chama Koakuma no Sanctuary. São dois volumes que trazem histórias sobre quatro casais, com uma companhia de cosméticos como pano de fundo.

Serizawa Reiji nunca esqueceu Kagami Takahito, por quem foi apaixonado há dez anos. Kagami era amigo de seu irmão e alguns anos mais velho que ele. Quando Reiji confessou seus sentimentos por Kagami, os dois acabaram na cama, só para Kagami dizer que foi um erro e que não queria mais se envolver com  Reiji. Essa rejeição ainda atormenta Reiji, mesmo muitos anos depois. Ele acaba reencontrando Kagami por acaso e decide se aproximar dele só para seduzi-lo e partir seu coração, como Kagami fez com ele antes. Só que Reiji - como quase todos os ukes com planos malignos - ainda está apaixonado por Kagami e acaba só se humilhando e literalmente implorando  de joelhos pro Kagami ficar com ele. Achei essa história tão clichezinha e entediante. Bocejos.

O segundo casal eu achei mais interessante (ou menos desinteressante). Moriwaki Luciano é modelo para a companhia de cosméticos que Munakata Yoshiomi é presidente. No primeiro volume, vemos como Luciano tem ciúmes de Munakata e acha que seu namorado anda frio e interessado demais no novo modelo da empresa, o que o faz se aproximar do designer Saotome Daito, deixando Munakata com ciúmes (alguém dê um prêmio pro Saotome. Esse cara é um santo). Clichê? Yep. Porém, no segundo volume, temos uma maior explicação da origem do relacionamento deles: como Munakata convidou Luciano para ser modelo dos produtos masculinos da empresa e como o início do relacionamento foi complicado no início. E a terceira história é sobre o Saotome Daito (eba!) e seu novo editor, Shibasaki Minami. Essa história não tem muita lógica, não: Shibasaki descobre que Saotome tem um amor não correspondido pelo Luciano e resolve que beijá-lo é a solução pra isso e tal. Porque yaoi. 

Por fim, uma história sobre o colega de trabalho super simpático do Serizawa, o Hoshino. Ele é amigo de Tokunaga, um escultor, e do cachorro de estimação dele, Jack, que é apaixonado pelo Hoshino. Essa história me ganhou só pelo dog, que é uma fofura! Em função do cachorro tentando brincar com ele, Hoshino acaba caindo e quebrando o pulso. Tokunaga se sente responsável e decide ajudá-lo nas tarefas domésticas. Clichê? Sim também. De qualquer forma, Tokunaga adora esculpir homens nus e decide que Hoshino é o modelo que ele sempre quis! Mas Hoshino não é gay e recusa Tokunaga... Felizmente, o cachorro ajuda os dois a ficarem juntos. É, não é a história mais grande coisa ever, mas foi a melhor dos dois volumes (o que já diz muito).

  

Eu gostei muito do estilo dessa artista! A arte é um pouquinho antiquada para o meu gosto (afinal, ela já desenha mangás há vários anos), mas é bem bonita. Adorei os rapazes que ela ilustrou, um mais bonito que o outro. Não são tão "bishounen" (ainda que o Luciano e o Reiji estejam beirando ao bishounen), o que eu sempre gosto! Quanto as histórias, uma palavra: clichê. Elas não têm grandes dramas, reviravoltas, ou revelações. Só caras se apaixonando, de uma forma forçada, conveniente e apressada, e transando. Só isso mesmo. Não seria exagero dizer que o personagem mais interessante é o cachorro. Nota "5" porque foi superficial demais.

Tradução em inglês do Fantasy Shrine. Eu li no My Reading Manga.

Um comentário:

  1. Que bom que o blog voltou! Boa sorte para os novos colaboradores!

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