segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Saint Seiya: The Lost Canvas Gaiden

Eu estava delirando ontem na casa de um amigo, enquanto assistíamos a Saint Seiya Lost Canvas dublado. Finalmente! Eu ainda estou esperando que façam anime do restante do mangá, porque é excelente. Ao contrário da série clássica, em que o Kurumada Masami pouco aprofundou seus personagens, dando todo espaço do mundo para os fãs criarem, a Teshirogi Shiori escreve mais e mais sobre seus Cavaleiros de Ouro, que são a grande atração da série principal e dessa prequel, Saint Seiya: The Lost Canvas Gaiden.

Apesar de eu gostar muito da série clássica, eu acho que Lost Canvas é mais acessível e talvez tenha mais apelo a um leitor que nunca teve contato com a série clássica. Por isso, super-recomendo Lost Canvas. E também super-recomendo o Gaiden. Já quanto ao anime Saint Seiya Omega, eu super-recomendo... Que passem longe dele e nunca, nunca, nunca o assistam. Bem, voltando ao Gaiden, pelo visto, a autora fará um volume para cada Cavaleiro de Ouro (dois para Gêmeos, porque, né, é o melhor signo sempre tem dois gêmeos mesmo dividindo o posto). 

Começando por Peixes, temos uma história em que acontece antes da Guerra Santa que o mangá principal detalha. É uma aventura do Cavaleiro de Ouro que dá título ao volume (junto com algum sidekick geralmente) contra diversos vilões. Temos o Albafica enfrentando um curandeiro que estava, na verdade, fazendo um exército de espectros e também lidando com o seu passado e com seu sangue venenoso. No volume seguinte, o Kardia de Escorpião resolve levar Sasha (ou Athena) para dar um passeio por aí e acaba tendo de enfrentar os Guerreiros Jaguares. No volume três, o Degel de Aquário é enviado para investigar um reino cuja governante nunca envelhece, a pedido de seu antigo mestre que desapareceu misteriosamente. Depois, o Manigold de Câncer, junto com o Albafica, vai investigar um mafioso que também está envolvido com forças das trevas. Aí tem o El Cid de Capricórnio que é enviado para participar como gladiador em um Coliseu, encontrando lá antigos companheiros de batalha. O mesmo acontece com o Dohko de Libra, com a diferença importante que a história do Dohko se passa no pós-Guerra Santa, em que precisa enfrentar antigos companheiros. Eu estou lendo atualmente a história do Regulus de Leão, que foi enviado para investigar uns druidas e proteger uma menina. Estou ansiosíssimo para ver a história do Asmita de Virgem (é a próxima, se não me engano) e do Shion de Áries (até o presente momento, não foi publicada)!

A arte é absolutamente linda e as histórias são legais, se bem que são um tanto repetitivas. Cavaleiro vai até lugar X para investigar alguma coisa. Encontra uma criança/mulher/rapaz que lhe acompanhará/atrapalhará na aventura. Enfrenta espectro ou um inimigo espectro-like. Leva uma surra, mas vence (porque, né, todos eles estão vivos na série principal, que ocorre uns anos depois). Volta para o Santuário, tendo recebido uma lição de humildade/amor/amizade/algum outro clichê dos shounen.

  

Maldade ter falado desse jeito. Até porque, eu me sinto de novo uma criança de oito anos quando falo de Cavaleiros do Zodíaco. É que é tão, tão épico! A arte da autora também é maravilhosa. Não só os personagens são bem ilustrados, mas as cenas de luta são muito legais, os cenários fantásticos e os inimigos têm designs interessantes. Vou dar nota "9".

O mangá está sendo publicado no Brasil pela editora JBC, que também está reeditando a série clássica. 

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