Eu comentei sobre Hana no Mizo Shiru aqui há algum tempo. Dessa vez, queria comentar sobre os dois capítulos que fazem um fechamento da história: Hana no Migoro ni. Apesar de serem os capítulos para "encerrar" a história, continuam dando aquela vontade de ler mais sobre esse casal. Takarai Rihito prepara mais uma excelente história.
Essa história deve ser lida somente após de Hana no Mizo Shiru, pois, logo de cara, temos Misaki e Arikawa vivendo juntos na casa que foi do avô de Misaki. Também começam os monólogos dos personagens comparando o momento presente com o passado, já que alguns anos se passaram desde o término da prequel dessa história. Cheguei a revirar os olhos quando uma cliente de Arikawa - agora um advogado - se mostrou interessada nele. Pensei: "pronto, agora o Misaki fica com ciúmes e temos um perfeito mangá clichê". Felizmente, não é isso o que acontece. Arikawa, em seguida, fala com sua mãe e decide fazer uma visita, levando Misaki junto de si. A partir disso é que Misaki começa a se preocupar. Pensa que os pais de Arikawa querem ver seu filho casado e formando uma família. Ao pensar na carta, ele conclui que logo os dois terão de se separar.
O desenvolvimento não é tão inusitado; há outros mangás que se desenvolvem dessa forma. Acho que foi a forma como a Takarai Rihito ilustrou e narrou essa história que fez com que fosse especial. Há uma sensibilidade nessa história, que é bastante agradável. Bem, os dois vão visitar a familia de Arikawa e lá conhecemos os pais dele e sua irmã. Misaki, que estava apreensivo sobre visitar a casa de seu namorado, logo relaxa, sendo pego de surpresa com as maluquices da irmã de Arikawa e com o jeito acolhedor da mãe dele.
Não vou contar o que mais acontece, já que são apenas dois capítulos e não tem como comentar sem estragar as surpresas. Só um spoiler: o final é feliz e muito, muito adorável. Takarai Rihito se superou nos aspectos românticos e sentimentais dessa história. Antes, mesmo os trabalhos mais famosos dela, eram só ilustrações de histórias de outros autores. Nessa, ela escreveu o enredo e ilustrou, provando que consegue ser boa em criar histórias também.
Eu achei esses dois capítulos, sobretudo as últimas páginas, realmente bem escritos e bonitos. Nota "10"! Não tenho muito a acrescentar, além de recomendar essa leitura para todos que gostaram de Hana no Mizo Shiru ou que estão procurando um mangá delicado para ler.
O primeiro capítulo foi traduzido, até onde eu sei, por anônimos, mas o segundo foi pelo grupo novo Kagerou Scans. Creio que, por enquanto, só está disponível em inglês.
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