sexta-feira, 11 de julho de 2014

Kami nomi zo Shiru Sekai

Eu lembro que assisti a alguns episódios da primeira temporada do anime logo que saiu há alguns anos, mas não me interessei tanto assim. Vi que Kami nomi zo Shiru Sekai recentemente foi finalizado no Japão e resolvi dar uma segunda chance. O nome do autor dessa história é Wakaki Tamiki.

Nessa história, o protagonista é Katsuragi Keima. Considerado um otaku esquisito por seus colegas, na internet ele é conhecido como o "Deus da Conquista", porque ele é especialista em jogos de namoro (dating sim), consegue conquistar todas as personagens dos jogos e publica seus comentários em seu website. Um belo dia, ele recebe um e-mail o desafiando para uma conquista. Ele decide aceitar, pois, afinal, não existe uma garota (virtual) que ele não consiga capturar. Assim, ele acabou firmando um contrato com um demônio do inferno, Elsie, para ajudá-la a capturar espíritos que fugiram do inferno para se esconder no coração das pessoas. Esses espíritos só se escondem no coração de garotas e o único jeito de expulsá-lo é "preencher os espaços vazios no coração", ou seja, fazê-la se apaixonar. Keima se vê sem escolha, pois se ele se recusar a fazer isso ou falhar, ele vai perder sua cabeça.

Assim, o mangá começa a explorar as conquistas de Keima. Elsie identifica uma garota que tenha um espírito alojado em seu coração, Keima cria "eventos" para conhecer mais sobre a garota e se fazer ser notado por ela, e, aplicando seu vasto conhecimento em jogos, consegue conquistá-la. Há diversos tipos de garota: a atlética, a menina rica tsundere, a lolita, a ídolo, a menina "normal", a tomboy... E assim por diante. Tipos que Keima está acostumado a conquistar no seu PSP e, por isso, o fazem dizer seu bordão "Eu consigo ver o final", quando consegue estabelecer um plano para capturar a garota... e o espírito dentro dela. 

Enquanto Keima é extremamente inteligente, Elsie serve como um oposto. Ela é bobinha, ingênua e inocente. Os dois protagonistas acabam, assim, se complementando muito bem. Cada "captura" também é interessante a seu modo. Minha favorita foi a da Yui: Keima e ela trocam de corpos e agora Keima precisa ser "capturado", ou pensar da perspectiva da garota. Mais para a metade do mangá, é apresentado que a tal fuga desses espíritos é uma situação mais complexa do que inicialmente parece e, novamente, Keima terá que ajudar na situação.

  

As paródias e o humor estão sempre presentes nesse mangá, que é muito, muito engraçado. Fazia tempo que eu não ria tanto com um mangá. A arte é... Bem, eficiente. Ela é bonitinha. O Keima é uma das coisas mais legais desse mangá. Como protagonista, ele fica no meio termo entre um Lelouch e um otaku. Aos poucos, com as capturas, Keima acaba montando um harém de estereótipos para si... Acho que ele é um dos primeiros protagonistas que realmente merece (por vários motivos) o harém que conseguiu. Esse mangá, em termos de entretenimento/diversão ganha nota máxima. Agora, na minha opinião, vou atribuir nota "8".

Vários grupos trabalharam nesse mangá, mas o que ficou mais tempo, em inglês, foi o Red Hawk Scanlations.

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