segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Teppen no Himawari

Apesar de eu achar que Rakka Sokudo é o melhor, em critérios objetivos, dos três, o meu favorito é Teppen no Himawari. Sério, os dois protagonistas transbordam de carisma, cada um a seu modo, e eu realmente adorei a leitura. Se não fosse por um outro mangá que comentarei em breve, com certeza esse aqui seria meu trabalho favorito da Fujiyama Hyouta!

Ohno Ryuhei aparece em Warito Yokuaru Danshikouteki Renaijijou em uma das histórias paralelas: nela, ele é um estudante do ginasial apaixonado por seu tutor, o super-alto Aikawa Kaname, que, por sua vez, gosta do tão-alto-quanto Furuya Ryousuke. Os dois jogadores de vôlei gigantescos vivem uma história de amor feliz, o que deixa Ohno com o coração partido. Ohno, assim, começa o colegial na tal escola Kinsei que é conhecida por ter 90% dos seus estudantes sendo gay ou bissexual. No primeiro dia de aula, ele conhece Imaizumi Kunihisa, que, sendo do interior, entrou na escola sem saber do boato a respeito da maior parte dos estudantes ser gay ou bi. Com essa revelação, Imaizumi age de forma cautelosa e distante em relação aos outros alunos, o que faz Ohno decidir ajudá-lo a se integrar mais na turma. Assim, os dois começam uma amizade muito legal.

Tanto Ohno como Imaizumi, por serem muito populares na escola, são convidados por Noze Kyugo, vice-presidente do conselho estudantil, a fazerem parte do conselho estudantil. Imaizumi aceita quase imediatamente, mas Ohno é desconfiado em relação a Noze e aos outros membros do conselho estudantil e só aceita entrar quando Imaizumi lhe pede. Kozue Fumiaki é o irresponsável presidente do conselho estudantil que tem um relacionamento com Sumiyoshi Reiji, um dos assistentes do conselho estudantil. Imaizumi, apesar de inicialmente não se sentir confortável por boa parte de seus colegas ser homossexual, começa a se acostumar com isso, e Ohno, em contrapartida, começa a perceber que está começando a ter sentimentos por Imaizumi. A amizade dos dois é uma graça, e, depois da declaração de amor, o Ohno flertando com o Imaizumi também é bem legal.

Também há um capítulo dedicado ao Aikawa e ao Furuya, que é bem fofo. E um capítulo também explicando melhor o relacionamento entre o Kozue e o Sumiyoshi. Em suma, a família do Fumiyoshi serve a do Kozue há algum tempo e Kozue e Sumiyoshi são amigos há bastante tempo... Sendo também colegas de aula e amantes. As coisas entre eles complicam quando Sumiyoshi resolve estudar Direito numa universidade longe, com o objetivo, como ele diz claramente, de colocar uma distância entre ele e o Kozue. Não sei, essa temática do personagem A servir o personagem B por uma questão familiar é bem comum, inclusive com esse desfecho de um dos personagens resolver ir pra longe. Então não curti tanto assim essa história, mas acho que é bem agradável e satisfatória, de um modo geral.

  

Ah, eu simplesmente adoro o Imaizumi e o Ohno! Tudo na história deles funciona muito bem. Acho que o romance lento, inicialmente pautado numa amizade divertida, que os dois desenvolvem é muito legal. A arte é a arte padrão da Fujiyama Hyouta, mas está mais refinada em comparação aos outros dois mangás que eu comentei, até por ter sido feita depois. Acho que vale, sim, a leitura! É um mangá, no mínimo, bonitinho e divertido. Vou dar nota "9".

Esse mangá foi licenciado e publicado em inglês pela Juné, com o título Sunflower. Dá para achar scans (de baixa qualidade, mas, né, de cavalo dado não se olha os dentes!) na internet.

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