quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Mousouka, Koi o Suru.

Antes parecia que não tinha nenhum mangá com personagem fudanshi, mas ultimamente parece que houve uma enxurrada de mangás com esse tipo de temática! Mousouka, Koi o Suru. é só um deles. Mas ajuda que é um dois mais fofos que eu li, até porque a arte da Ayumi Saki é uma gracinha.

Então, na história principal, Yuma acaba vendo o que outro cara está lendo em seu celular no trem. Ele fica chocado de ver que era uma história de amor entre dois homens... e que o cara que estava lendo a história é um aluno da mesma universidade que ele. Apesar de surpreso com os hábitos de leitura do colega, Yuma acaba ficando curioso em relação a Satou e acaba formando uma estranha amizade com ele.... E o próprio Yuma acaba lendo mangás yaoi a partir disso. Acho que essa história serve bem para mostrar o tipo de rumo que Fujoshi Kanojo podia ter tomado se tivesse sido feito de forma que sua protagonista fosse mais simpática. O Satou, nesse mangá, fica feliz de ter alguém com quem compartilhar seu hobby por mangás BL, mas é bem mais educado e menos insistente em relação a isso. O Yuma também é um personagem bem legal, empatizando com Satou e dizendo todas as coisas certas! Foi uma daquelas histórias bonitinhas, que aquece o coração.

Mas aí a autora fez uma história que eu achei mais interessante na teoria do que na prática. O enfermeiro de uma certa escola se considera um sádico, por sentir prazer enquanto trata seus alunos - ou vítimas, como ele os chama - e causa dor a eles. O único aluno que ele ainda não tratou é Kunichika Kouhei, e, quando surge a oportunidade de tratá-lo, o sensei descobre que Kouhei que é o verdadeiro sádico da história e que ele próprio não passa de um masoquista. Ok, foi uma reviravolta legal, mas achei risível que o sensei tenha se achado um sádico em primeiro lugar. Mas também foi uma história bonitinha e diferente do que se vê por aí.

A penúltima história ainda não foi traduzida pelo grupo que traduz esse mangá, mas a última história já foi. Foi mais melancólica e triste, mas acabou sendo a que eu mais gostei nesse mangá (lembram? Eu sou o cara das opiniões pouco populares). Naoya declarou seus sentimentos por Daiki só para tê-los rejeitados no dia da formatura. Como Naoya parte de uma atitude de "tudo ou nada", ele diz para Daiki que os dois não terão mais contato um com o outro então e que esse é o fim de sua amizade. Os dois trocam um abraço de despedida. Cara, que história triste! Confesso que fiquei mais interessado por esses dois do que pelos demais personagens do mangá, mas também acho que essa oneshot está bem com o final que teve. 

  

Acho que cada uma das histórias foi legal ao seu próprio jeito e deixaram clara a versatilidade da autora (a primeira é bonitinha, a segunda é pervertida, e a última é melancólica). A arte é uma graça, no estilo Kojima Lalako de fofura (caso não tenham percebido, a Kojima Lalako é o meu parâmetro para mensurar fofura... E agora fiquei imaginando como seria a escala de fofura. Acho que iria de est em - zero fofura - até Kojima Lalako, sendo que o ponto médio seria alguém como a Zaou Taishi, que faz coisas fofas, mas não fofas demais... Ok, chega de fugir do assunto). E acho que é uma excelente estréia para essa autora. Vou dar nota "7" e quero ver mais trabalhos dela por aí.

A tradução em inglês é feita pelo Kagerou Scanlations.

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