segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Crimson Spell

Gente, todos os mangás que eu reli recentemente o Faust já escreveu sobre aqui! Tá difícil! Bem, mas eu finalmente achei um que, apesar de ser bem famoso, ele ainda não falou sobre: Crimson Spell. Já adianto: eu super-ultra-mega recomendo esse mangá, assim como boa parte dos outros mangás da Yamane Ayano.

A história começa quando o príncipe Valdrigr Alsvieth (ou simplesmente Vald, como boa parte dos personagens o chamam) é obrigado a usar uma espada amaldiçoada para defender seu reino de monstros. Ele consegue derrotá-los, mas acaba sendo alvo da maldição e precisa de uma cura. Assim, ele vai em busca do feiticeiro Halvir Hropter (mais frequentemente chamado de Havi) com esperanças de que ele possa curá-lo. Havi promete que sim, se Vald o ajudar a pegar um tesouro raro em troca, e também explora a verdadeira natureza da maldição. Ela faz com que Vald se transforme num demônio que destrói tudo que há por perto, assim Havi decide "acalmar" o demônio, fazendo que ele gaste sua energia mágica... Através de sexo, yup. Isso tanto serve para aumentar os poderes mágicos de Havi como para acalmar o demônio de dentro de Vald... Com o pequeno detalhe que Vald não sabe que Havi faz isso com seu corpo.

Aos poucos, eles também vão integrando novos membros ao seu grupo (todo bom mangá/livro/jogo de fantasia tem uma party!), enquanto seguem procurando uma forma de curar a maldição de Vald, já que é necessário descobrir sua origem para poder curá-la. A criatura mágica que pertencia a um poderoso feiticeiro, Rulca, se afeiçoa a Vald e está determinado a ajudá-lo. Halrein é da mesma cidade de origem de Havi e tem a missão de recuperar artefatos que Havi roubou de lá. Mars é um ladrão e espadachim viajante, que promete ajudar Vald após ser salvo por ele. E também há Limris, um feiticeiro que estava aprisionado e foi salvo por Vald, que parece estar ligado à origem da maldição.

Esse mangá tem tudo para ser ótimo: arte bonita, personagens legais, uma história interessante, cenas de ação bem desenhadas... Sério, é ótimo. O meu maior problema com ele é que não há capítulos o suficiente. Eu o li há muitos anos pela primeira vez e é muito chato pensar que tanto tempo depois não estamos nem perto do final. E com a periodicidade de um capítulo a cada dois meses com pouquíssimas páginas, parece que vai demorar muito ainda. Mas como eu disse, vale  a pena ler, porque é um ótimo mangá!

  

Não acho que ainda possa acrescentar muito mais... A única coisa é que eu estou muito curiosa pra ver como a história continua, já que houve revelações a respeito do demônio que há dentro do Vald nos capítulos mais recentes. Também espero que Vald e Havi sejam um casal reversi no futuro... O Havi pareceu aberto à essa possibilidade... Bem, sem mais delongas, vou dar nota "9" e parar de falar abobrinha!

Quem publica esse mangá em inglês é a editora SuBLime. Ainda dá para achar scans nos sites de ler mangá online, mas fica o alerta de que em alguns deles há capítulos faltando e as numerações não estão certas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Boku no Kichiku Megane

Boku no Kichiku Megane é um mangá que tem várias coisas que eu gostei e muitas outras que eu realmente não gostei. Mesmo assim (ou talvez, justo por isso) acho que seria legal falar sobre ele. Se alguém tiver alguma opinião sobre esse trabalho da autora Midoriyama Youko, por favor, deixe um comentário!!

Isuka Yoshihito trabalha numa enfermaria de uma escola e é muito popular entre os alunos, devido à sua aparência. Há vários rumores sobre ele ser um grande garanhão, mas isso não podia estar mais distante da verdade... Isuka adora mangás shoujo e sonha em ter um amor duradouro e romântico. Assim, ele acaba se apaixonando pelo aluno Shiina Satoru, um menino calmo, sério e responsável. Shiina, inclusive, compartilha a visão de Isuka sobre como um romance deve ser. Assim, Isuka resolve se declarar para ele... O que acaba gerando uma reação extremamente agressiva em Shiina, que se sente insultado por Isuka dizer gostar dele por ser um cara sério e acredita que Isuka só estava tentando enganá-lo, devido a fama que o sensei tem de ser mulherengo. Essa história teve essa reviravolta que eu não imaginava... O que é sempre legal. Gosto de me surpreender. Só que não gostei da agressividade do Shiina, que passa a estuprar e agredir Isuka, que, achando que irá ajudar Shiina com isso, se submete às agressões. Gente, sei lá, não curti. Não consigo ver o Shiina como um coitadinho pedindo socorro (mesmo depois do extra), então achei muito de mal gosto essa história. 

Aí vem outra com estupro! Yay!! (/sarcasmo). Numa reunião do pessoal do ensino médio, Akira reencontra seu amigo, desde a infância, Masato. Enquanto Masato era popular e extrovertido, Akira sempre foi quieto e sofria por seu extremo ciúme de seu amigo. Na época do colégio, quando descobriu que Masato não tinha problemas em receber declarações de amor de outros homens e que estava apaixonado por alguém, ele teve uma reação extremamente agressiva, o que colocou um fim à amizade dos dois, até se reencontrarem tantos anos depois e vários sentimentos e lembranças voltarem. Meh, outra história com a questão "abusei de você, mas eu te amo, então tá tudo bem!". E é bem clichê, ainda por cima.

Por fim, a que eu mais gostei... Na formatura do ginasial, Kazuki declara seus sentimentos pelo seu amigo Makoto, que diz não correspondê-los, mas ainda deseja ser amigo dele. Os dois até conseguem manter a amizade, apesar de estudarem em escolas diferentes, mas os vários relacionamentos consecutivos de Kazuki começam a incomodar Makoto. Essa, pra mim, foi a mais bonitinha e a que eu mais consegui gostar dos personagens. Fiquei surpresa de ter terminado tão repentinamente, mas até que gostei. A arte da autora também estava especialmente bonita nesse capítulo.

  

Eu acho que esse mangá é bem um caso que eu "quase gostei" de várias coisas, mas sempre tinha algo me incomodando. Gostei muito da arte, que é expressiva e bonitinha, MAS a perspectiva e a proporção em várias cenas estavam muito estranhas e isso me incomodou. Gostei muito das histórias, MAS sempre acontecia algo que me deixava com uma sensação ruim (sério, duas delas tem estupro). Não sei muito bem, mas vou dar nota "5" pra esse mangá. Várias potencialidades, mas não é tão bom assim. Mas eu vou dar uma olhada nos outros trabalhos dessa autora, com certeza.

A tradução foi feita pelo grupo Attractive fascinante em inglês. Li no MangaFox mesmo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Maria Boy

Que mangá... difícil. Os primeiros momentos de Maria Boy me fizeram acreditar que a história estava indo pra um rumo... Mas, em seguida, mudou totalmente de atmosfera. A própria autora, Kimura Hidesato, escreveu na contracapa do mangá: "enquanto eu escrevia essa história, escutei muito [...] 'a história mudou de novo, huh?' do meu editor".

Eu acho que parte da confusão de "o que esperar desse mangá" começa porque o sumário do mangá se refere aos capítulos centralizados no Yoshiki, um dos personagens, enquanto, na verdade, o início da história tem mais a ver com outros dois personagens. Mas vamos falar desses primeiros capítulos, que foram tanto fofos como perturbadores.

Okamoto Shuu é apaixonado por seu colega e amigo Machida Naoto. Ele, inclusive, permite que Naoto, que deseja se tornar um cabeleireiro no futuro, o use de cobaia. Um dia, ele decide tingir seu cabelo de preto (porque Naoto disse que iria ficar bem nele, claro) e acaba recebendo uma proposta de Yoshiki, o cabeleireiro, para sair com ele. Os dois começam um breve caso, pois Shuu é virgem e vê seu relacionamento com Naoto fadado ao fracasso. Entretanto, ele acaba descobrindo mais do que imaginava: Yoshiki é, na verdade, irmão mais velho de Naoto. Assim, Shuu começa a conhecer mais sobre esses dois: Yoshiki, com um longo histórico de relacionamentos com parceiros abusivos, tem uma obsessão doentia por Naoto e diz que ele é seu. As coisas complicam e o comportamento de Yoshiki fica progressivamente mais bizarro e autodestrutivo quando ele descobre que Naoto corresponde os sentimentos de Shuu por ele. 

Essa história estava trágica, bizarra e assustadora, sendo que há poucas páginas era um mar de fofura. Mesmo assim, com a mesma facilidade a história volta a ser fofa. Esses primeiros capítulos, como eu mencionei, são sobre o Yoshiki, mas acabam enfocando mais no Shuu e no Naoto. Os últimos capítulos, entretanto, são a respeito do Yoshiki e os scanlators oferecem o seguinte resumo para a história dele: "enquanto carrega uma profunda solidão em seu coração que ele se recusa a reconhecer, Yoshiki zela por seu irmão com uma tenacidade feroz. Ao mesmo tempo, ele vende seu corpo para outros homens e, apesar de ser ridicularizado, depende deles. No meio desse estilo de vida, ele acaba conhecendo um cara mais jovem e bonito chamado Kaoru e começa a depender dele, enquanto é manipulado também". Eu estou curiosa para ver a história do Yoshiki ser traduzida... Esse resumo me preocupa, mas ao mesmo tempo me faz torcer para que ele possa ser feliz.

  

Esse mangá... É difícil mesmo de definir. Há vários momentos bonitinhos, mas outros foram bizarros e perturbadores. Reconheço que é um talento da autora conseguir mudar a atmosfera de sua história tão drasticamente sem ficar sem sentido... Eu gostei e quero ler mais a respeito do Yoshiki (como disse, estou torcendo por ele!). Vou dar nota "8".

A tradução em inglês foi feita pelo grupo Must Be Endless. Eu li no My Reading Manga.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Oneshot: Harem Manga no Shujinkou daga Gay nano de Mainichi ga Tsurai

Essa oneshot é tããão curtinha!! Devia ser um mangá completo, isso sim. O título é Harem Manga no Shujinkou daga Gay nano de Mainichi ga Tsurai e é do autor Kataoka Ryousuke. Eu vi sendo reblogada umas quantas vezes no tumblr, então acho que o povo curtiu!

O título pode ser traduzido como "Eu sou o protagonista de um mangá harem, mas eu sou gay, então todo dia é um inferno pra mim". Isso resume bem a vida de Touge Yuugiri, que tem de enfrentar os clichês de um mangá harem todo dia. As irmãs (sem relação consanguínea) que moram com ele ficam disputando a atenção dele e se esfregando nele. Toda hora uma menina cai com os peitos ou com a calcinha na cara dele. Tsunderes vem dizer pra ele o quanto não gostam dele, na verdade se derretendo de amor... 

E ele tenta de tudo para fazer as garotas perderem interesse por ele. Ele mente que seu hobby é procurar lagartas no cemitério. Diz que a família dele é amaldiçoada. Mente que tem alergia a tudo que as meninas o convidam pra fazer... E mesmo assim elas continuam se jogando nele - afinal, ele é protagonista de um mangá harem. O pior: ele gosta de Ren Harui, um de seus únicos amigos homens e um dos caras mais bonitos da escola, mas as meninas que fazem parte do harem dele atrapalham suas chances com Ren.

Essa oneshot é HILÁRIA. Tanto pelo cenário inusitado, tanto por parodiar todos os clichês dos mangás ecchi/harem colocando um protagonista que não podia estar menos interessado no lugar do protagonista atrapalhado e pervertido. Não que eu não goste de mangás harem tradicionais... Ou melhor, na verdade, eu em geral não gosto. Mas alguns até que se salvam (Love Hina, por exemplo?). Só que ultimamente parece ter uma enxurrada de animes/mangá harem, então é legal ver uma oneshot que tira sarro dessa tendência.

  

Não tenho mais muito a acrescentar, apenas que lamento que essa oneshot não seja um mangá serializado de verdade... Bem, não vamos perder as esperanças. Talvez um dia seja. Achei super divertida e vou dar nota "9".

A tradução em inglês foi do Psylocke Scans e eu li no Batoto.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Yamete Kudasai, Mabushii Desu

Yamete Kudasai, Mabushii Desu é muito bonitinho! Eu li o primeiro capítulo há umas semanas e estava aguardando sair mais para ler. Fazia tempo que eu não lia um mangá que me desse essa sensação de fofura. A autora se chama Himwatari Haruki e, pelo que eu vi, esse é o primeiro mangá dela!

Sasano foi criado por sua mãe e suas irmãs rodeado de coisas femininas. Assim, ele adora coisas bonitinhas e fofinhas... E isso inclui Koga, um colega de escola por quem ele se apaixonou a primeira vista um dia. Ele se contenta em observar Koga à distância e a colecionar informações sobre ele, com o apoio de seus dois melhores amigos. Entretanto, um dia, ele acaba sendo obrigado a falar com Koga, pois ele, rodeado por seus amigos, surge como cliente do restaurante que Sasano trabalha. O que acontece é que Koga também fica interessado por Sasano, mais precisamente pelo sorriso dele, e decide querer ser amigo dele.

Assim, Koga e Hibiya, seu amigo de infância, passam a integrar o grupo de amigos de Sasano, do qual Sugiyama e Kurata já fazem parte. Os cinco estudam juntos, almoçam juntos... Mas mesmo assim Koga sente dificuldades de se aproximar de Sasano, que sempre fica muito ansioso e tímido ao redor dele. Koga também fica muito enciumado ao descobrir que Shimizu, uma menina bonita do clube de fotografia, já declarou seus sentimentos por Sasano há algum tempo. 

Gente, que história bonitinha. Se dependesse dos dois protagonistas, Koga e Sasano, essa história não iria a lugar algum. Então, sorte que Sugiyama, Hibiya e Shimizu estavam por perto para darem uns empurrões (uns mais delicados que outros) nesses dois... Na verdade, eu diria que esse grupo de amigos é o que deixou a história mais divertida de se ler. Muito agradável ler um mangá que não fica o tempo todo focado apenas no casal... 

  

Eu achei o estilo da autora muito bonitinho... Me lembrou um pouco a Arii Memeko. Como eu disse, os personagens (sobretudo os secundários) são quem fazem essa história andar. Também achei tanto o Sasano como o Koga personagens divertidos e atrapalhados. Vou dar nota "8" e aguardo a conclusão dessa história... Também torço para que a autora decida escrever algo sobre o Sugiyama e o Hibiya. Me pareceram fazer um casal bem legal também!!

A tradução em inglês foi feita por kitteninspaghetti e eu li no My Reading Manga.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Koi Monogatari

Minha vontade é escrever apenas: LEIAM! LEIAM!! LEIAM!!! Sério!!! Esse mangá é ótimo! Apenas dois capítulos foram traduzidos para o inglês por enquanto, mas eu fiz uma pesquisa por Koi Monogatari por aí, dei uma olhada nas raws, e essa história só fica melhor. Além disso, as ilustrações de Tagura Tohru são lindas de morrer!

Hasegawa Yuiji desconfia que seu colega de aula Yoshinaga Yamato seja gay e que ele esteja apaixonado por Hongou Kyousuke, um dos amigos de Hasegawa. Ele, inicialmente, pensa que irá dar uma surra em Yamato se ele tentar algo com Kyosuke, mas os dois acabam se aproximando quando Shibata Natsumi, uma das meninas da turma, monta um grupo de estudos do qual os dois fazem parte. Hasegawa, assim, descobre que Yamato é um cara legal e começa a torcer por ele. Ele também acaba dizendo para Yamato que sabe sobre ele ser gay, mas decide até ajudá-lo nisso.

Assim, no segundo capítulo, o ponto de vista da história passa a ser de Yamato, que está ao mesmo tempo feliz por ter alguém (Hasegawa) com quem falar sobre si mesmo à vontade, sem medo de expor seu segredo, e ao mesmo tempo se sentindo culpado, por estar escondendo a verdade sobre si mesmo de seu melhor amigo, Seki Kazutaka. 

Não sei como será o desenvolvimento dessa história, mas estou muito feliz de ver que a esse mangá ainda está sendo publicado! Eu ficaria muito chateada se uma história tão bonita e real fosse condensada em um único volume. Esse mangá me passa uma sensação de um slice of life ou até de um mangá josei. Não sei, mas a forma que a autora está conduzindo a história não me lembra muito os clichês de um mangá yaoi - e isso é um ponto muito positivo. É sempre legal ver alguém inovando nesse gênero de mangás.

  

Eu adorei as ilustrações. O estilo dessa autora - especialmente o jeito que ela desenha o rosto dos personagens - é muuuito bonito. A história também é agradável e tem um ritmo muito bom. Gostei de que o ponto de vista alterna entre os dois protagonistas, pois isso nos ajuda a conhecê-los mais e dá profundidade à história. Vou dar nota "10" e sigo lendo muito ansiosa pra ver como as coisas vão se desenvolver!!

Eu li a tradução em inglês feita por koyukiya, que está disponível no My Reading Manga. 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Primeiro capítulo: Koi ga Odoru New Town

Eu acho que seria mais legal o Faust escrever sobre esse mangá, porque ele sabe mais de teoria de gênero que eu. Maaas eu tenho um fetiche por crossdressing, como toda boa fujoshi, então vou me meter de pato a ganso e vou falar de Koi ga Odoru New Town. Ou melhor, do primeiro capítulo desse mangá, da autora Ogeretsu Tanaka, que a recém começou a ser traduzido.

Ishima Yuuki tem como hobby se vestir com roupas femininas. Ele começou a fazer isso no colegial. Após receber elogios quando se vestiu com as roupas de sua irmã, ele criou a identidade "Mayu" para si. Ele diz que "Mayu" pode fazer tudo que ele não consegue fazer, pois Ishima é tímido e tem dificuldades de ser assertivo com seus colegas, permitindo que seus "amigos" tirem vantagens sobre ele. Ele começa a trabalhar num bar de crossdressing, com o nome de Mayu, e lá ele conhece Rina, sua veterana no local que o ajuda a aprender o trabalho. Rina o faz lembrar de Amekawa, um menino popular da escola que Ishima frequentava e por quem ele era apaixonado...

Não precisa ser um gênio para saber onde isso está indo: Rina É Amekawa, conforme Ishima descobre no final do primeiro capítulo. E, para completar, Rina/Amekawa está frequentando a mesma faculdade que Ishima. Eu tenho várias apostas de onde essa história está indo, mas esse mangá a recém está sendo publicado e já está abordando uma temática diferente... Então quem sabe a autora vai conseguir inovar?

  

Eu achei o máximo o comentário do scanlator que traduziu esse mangá pro inglês: "eu me pergunto quem vai ser o seme e quem vai ser o uke nesse". Isso é uma das coisas que eu quero ver... Pode parecer bobo, mas eu estou curiosa em relação a isso. Algo que eu gostei muito nesse capítulo foi a arte da autora. Apesar de tanto Rina como Mayu serem "meninas" muito bonitas, ao mesmo tempo nunca se perde a noção que este é um mangá BL com dois meninos fazendo crossdressing. Vou dar nota "8" para essa minha primeira impressão e estou ansiosíssima para o próximo capítulo!!!

Quem fez a tradução para o inglês foi  lmaonadelol. Li online no My Reading Manga.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Fuuzokugurui Desu ga Toshishita Danshi ni Kokuraremashita

Não quero me gabar, mas, como uma fujoshi de carteirinha, eu tenho várias leituras pervertidas no meu histórico. Mas acho que conseguiria afirmar que, com certeza, boa parte dos mangás mais pervos que eu já li são da Psyche Delico. Mas mesmo assim Fuuzokugurui Desu ga Toshishita Danshi ni Kokuraremashita conseguiu me deixar sem fôlego e fazer meu nariz sangrar (metaforicamente).

A primeira história é sobre Azuma, um funcionário de uma livraria e um cara aparentemente normal e muito simpático. Na verdade, ele é viciado em serviços sexuais, visitando prostitutas, bordéis e coisas do tipo todos os dias. Mesmo assim, ele recebe uma declaração de amor de Ikeda Tooru, um colega de trabalho dez anos mais novo, que é tão sério, frio e sem expressão que recebeu o apelido Robo-kun. Azuma inicialmente recusa a confissão (afinal, ele gosta de prostitutas e de coisas pervertidas demais!), mas acaba decidindo dar uma chance para Robo-kun, porque ele, por baixo de toda a frieza e calma, parece ser uma gracinha. Por sua vez, Robo-kun começa a estudar todos os tipos de safadeza possível, se esforçando para agradar Azuma, que já experimentou tudo que se há para experimentar em termos de sexo, o suficiente para que ele pare de frequentar bordeis. Talvez não pareça descrevendo a história assim (eu sou terrível com as palavras ''orz), mas essa história, apesar de extremamente pervertida, é bonitinha. Desde os títulos dos capítulos ("Eu sou um viciado em sexo, mas recebi uma confissão de um cara mais novo", "Eu sou um estudante, mas me apaixonei por um cara mais velho viciado em sexo", e assim por diante!) até a mudança de ponto de vista entre os personagens, que nos permite entender um pouco mais o que eles estão pensando, especialmente o Robo-kun, já que é difícil de ler as expressões (ou falta de) dele.

A próxima história se chama Kuu-san and Me me fez rir um monte! Momoya Subaru, acidentalmente, encosta no ídolo de sua escola, Nishikujou. Isso faz com que Nishikujou tenha uma reação dramática e exagerada sobre como Momoya fez aquilo de propósito como desculpa para poder encostar em seu maravilhoso corpo... E diz que não se importaria de namorar Momoya. Assim, Momoya acaba se envolvendo em todo esse caos, com Nishikujou o tratando como namorado e com as fãs dele o seguindo pela escola querendo tirar fotos. Essa história foi bem engraçada e divertida. Até não parecia ser da Psyche Delico (mais tipo Nagai Saburou ou Nangoku Banana)! 

E depois, a última e mais esquisita das histórias, é The Last Person. Matsumae Taichi só gosta de ficar com virgens. Ele trabalha em uma empresa e sempre acaba se esquivando quando seus colegas o convidam para ir em host clubs e soapland. Miura Reiji, o chefe de Taichi, também dá desculpas para não ir nesses lugares, mas no caso dele é porque ele ainda é virgem. Assim, Taichi resolve começar um relacionamento com seu chefe... Um relacionamento no qual ele é extremamente agressivo e violento durante o sexo. Ok, não gostei dessa história. Quem curte esse tipo de coisa talvez até goste, mas eu achei estranha.

  

Esse é um mangá que eu tenho dificuldades de estipular uma nota numérica. Por que, tipo, o que a nota numérica significa? Em geral, creio eu, uma combinação de fatores que compõem o mangá (arte, história, personagens, diversão...) que nem o pessoal faz quando resenha animes no MyAnimeList. Nesse caso, nota máxima em diversão, safadeza e arte. História e personagens? Não sei... Mas também não é o propósito desse mangá. Então, vou dar nota "9", quase dez. Realmente gostei muuuito de ler. A arte é agradável, os personagens são simpáticos e o enredo das histórias que compõem o mangá é suficientemente interessante. Exceto da última. Por isso não vou dar nota máxima.

A tradução foi feita pelo grupo Yaoi is Life em inglês. Eu li no Batoto.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Aisaresugi Confusion

Uau, pessoal! O blog já teve muitas visualizações nesses últimos dias... Estou louca para contar isso para o Faust, tenho certeza que ele vai adorar saber disso!!! Bem, antes que eu fuja demais do assunto e fique me emocionando aqui... Deixa eu falar pra vocês de Aisaresugi Confusion, que é de uma autora relativamente nova, pelo menos no conteúdo disponível em línguas ocidentais: Hidaka Haru.

Eu li o resumo da história, fiquei interessada, comecei a ler o primeiro capítulo e aí fiquei confusa, porque o primeiro capítulo não tem NADA a ver com o resumo! Bem, sorte que eu segui lendo: a autora começou a história com um capítulo sobre dois personagens que são coadjuvantes na história principal, que começa no segundo capítulo. Então não se assustem se forem ler! Na primeira história, há três amigos de infância que sempre andam juntos: o sério Sawada Yuuki, o tsundere com TOC por limpeza Mochida Kousuke, e o chorão Yoshikawa Eita. Os três seguem felizes na sua amizade, com Michida e Sawada sempre tomando conta de Yoshikawa. Isso é, até um dia Yoshikawa ver seus amigos se beijando, o que o deixa extremamente confuso. Não é spoiler nenhum dizer isso (até porque, c'mon, é o primeiro capítulo!), mas tudo não passa de um grande mal entendido e Yoshikawa descobre que Sawada tem sentimentos por ele e os dois vivem felizes para sempre.

Quando eu li isso eu pensei: "nossa, que história clichê e sem graça (é tipo Calorie, Paradise Baby, e vários outros que eu podia ficar aqui citando!)", especialmente porque o melhor personagem entre os três amigos era o Mochida e ele mal aparece. Pois é, o segundo capítulo conta a história dele! Em suma, Mochida tem um amigo na faculdade que está sempre lhe pedindo coisas emprestadas, só para devolvê-las sempre destruídas. Como eu mencionei acima, Mochida tem um TOC por limpeza e organização, então Mutou Nozomi, apesar de ser amigo, acaba incomodando-o e muito. Como agradecimento, inclusive, Mutou presenteia Mochida com um DVD pornô. Esses dois são um casal muito divertido. Um daqueles amores entre tapas e beijos, e o Mochida é o meu tipo favorito de personagem (adoro um tsundere!). 

Eu sei que o volume continua, enfocando mais no Mochida e no Mutou, e também com capítulos sobre outros casais, mas eu precisei comentar. É um mangá bem divertido, apesar da primeira história não ser nem um pouco inovadora.

  

Eu adorei o estilo de desenho dessa autora. Não dá uma certa sensação de déjà vu? Eu tenho a impressão que ela deve ter feito doujins de alguma série que eu acompanho ou algo assim, mas eu não encontrei nenhuma informação pela internet. Alguém sabe de alguma coisa? Bem, de qualquer forma, por enquanto vou dar nota "8" para o mangá e estarei stalkeando a página dos tradutores para ver quando tiver lançamentos novos!

A tradução em inglês é uma parceria dos grupos Hoshikuzuu Scans & Yaoi Toshokan, sendo que o Yaoi Toshokan também está trazendo essa história para o português. Fácil de achar lá no site deles! Eu, no caso, li no MyReadingManga.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Makai Ouji: Devils and Realist

Minha meta para esse mês era, assim como o Faust fez ano passado, só postar mangás yaoi em agosto... Só que eu realmente quero falar sobre Makai Ouji: Devils and Realist, um josei com uma boa quantidade de subtext BL... Então, close enough? As autoras desse mangá são Takadono Madoka e Yukihiro Utako.

O protagonista dessa história é William Twining, um aluno numa escola de prestígio na Inglaterra vitoriana, que é muito inteligente e rico. Quando ele volta para casa nas férias, descobre que sua família foi a falência, em função dos negócios de seu tio, seu único parente, terem fracassado. Além disso, seu tio sumiu e o único dos criados que aceitou ficar com a família, apesar de não ganhar nada para isso, foi o mordomo Kevin Cecil. William precisa juntar dinheiro para pagar seus estudos e, assim, ele decide vender o que sobrou na sua mansão. Enquanto procura por coisas pra vender, ele encontra uma sala secreta que tem um símbolo mágico no chão e acaba acidentalmente invocando um demônio. Esse demônio, Dantalion, revela que William é descendente de um humano poderoso, Solomon, e como tal tem a autoridade de selecionar o novo rei para o mundo dos demônios. Assim, os candidatos ao trono começam a atormentar a vida de William enquanto tentam ganhar o seu favor e, consequentemente, seu voto para se tornarem o monarca do inferno. Ufa! Até fiquei sem fôlego de escrever tudo isso! E, acreditem, resumi bastante. Mesmo nos primeiros capítulos, Makai Ouji joga um monte de informações em cima do leitor.

Conforme a história vai se desenvolvendo, vão surgindo novos personagens. Um que eu acho bem legal é Sytry Cartwright, um dos demônios que, assim como Dantalion, deseja ser apontado por William para reinar no inferno. Outro que é menos interessante é Isaac Morton, um colega de William que é apaixonado por ocultismo. Um dos meus problemas com esse mangá é que os capítulos variam muito: uns são interessantíssimos, outros são mais tipo "meh, ok". Os mistérios que ficam a serem resolvidos durante a história (por exemplo, onde está o tio do William? Ou quem é o Kevin e por que o Dantalion é desconfiado dele?) são instigantes o suficiente para me fazer insistir a leitura, ainda que alguns capítulos sejam maçantes. 

O título do mangá, numa tradução porca minha, significa "Príncipe do Inferno: Demônios e Realista", o que me chamou bastante a atenção, porque achei o título bem esquisito. Logo ele fez sentido: William é um "realista", um homem da ciência que procura explicações lógicas para tudo, e acaba sendo jogado no meio de uma disputa por poder sobrenatural. Algumas vezes, é bem engraçado quando ele tenta explicar e compreender as coisas através da ciências... Outras é simplesmente... Bobo. Lá pela décima vez que ele diz que ele é um "realista, cientista, racional, blablabla" me deu vontade de revirar os olhos. Parece mais que o William está em negação do que realmente interpretando as coisas de forma "realista". Talvez seja só implicância minha, mas esse é o tipo de coisa que vai incomodando numa serialização longa.

  

Um dos pontos fortes desse mangá, definitivamente, é a arte (mesma ilustradora de Shounen Oujo). Ela me lembra um pouco o estilo de Pandora Hearts, apesar de o enredo não ser similar. Falando em enredo, existe uma variedade de mangás que mexem com essa mesma temáticas de conflitos no inferno/céu influenciando no mundo dos humanos (tipo Angel Sanctuary ou Beelzebub, ou até mesmo séries americanas tipo Supernatural e comics como Constantine), então esse tipo de cenário já é bem batido. E um pouco cansativo. O que salva Makai Ouji e o torna mais interessante são seus personagens. Apesar de ser um chato às vezes, o William é um protagonista bem legal na maior parte do tempo e os demônios que vão surgindo também são personagens legais e eu diria que um dos pontos mais divertidos do mangá é saber mais sobre a história deles. Vou dar nota "8" por enquanto.

Credo, eu escrevi demais! Sem mais delongas: muitos grupos trabalharam na tradução desse mangá para o inglês, então eu acabei lendo no MangaFox. Eu linkei para uma publicação do Blyme no início dessa postagem, no qual comentam o anime, caso alguém tenha interesse em ver.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Hoshigarimasen! Katsumade wa

Acabei me lembrando de Hoshigarimasen! Katsumade wa enquanto escrevia o post sobre o dia do Yaoi, então vou falar desse mangá hoje. Sempre tive um carinho muito grande pela Itsuki Kaname, porque foi uma das primeiras autoras que eu li! Vou tentar não deixar a nostalgia falar por mim e vou tentar ser o mais imparcial possível nesse post (impossível).

Nakatani Hiyori é um rapaz muito bonito e popular na escola em que estuda. Ele se apaixona a primeira vista por seu kouhai e colega de quarto no dormitório, Amano Kasumi. Ele tem uma crise de ansiedade e quase morre de vergonha ao confessar seus sentimentos por Kasumi, mas Hiyori é surpreendido ao receber uma resposta afirmativa. A partir daí o lindo senpai e a estrela do time de corrida passam a ter um lindo e mútuo romance...!

Só que não. Kasumi não parece interessado em ter contato físico (if you know what I mean) com Hiyori, enquanto Hiyori está morrendo de vontade de ter momentos apaixonados com seu kouhai. Apesar de isso melhorar com o tempo, algumas vezes Kasumi e Hiyori, apesar de estarem muito apaixonados um pelo outro, tem dificuldades em seu relacionamento por simplesmente não conseguirem se comunicar  como pessoas normais e por Kasumi considerar as crises de ansiedade de Hiyori como um sinal de que ele está se "forçando" a estar nesse relacionamento, mas é justo por ficar "sobrecarregado" por seu amor e desejo por Kasumi que Hiyori tem as crises de ansiedade.

Também há um capítulo sobre Nakatani Sawa, irmão mais velho de Hiyori, nutricionista da escola e o responsável pelos dormitórios. Ele adora incentivar seus alunos a terem uma boa alimentação e a cuidarem de sua saúde... Bem como gosta de provocá-los e dar em cima deles, sendo Kusakabe um de seus alvos favoritos, especialmente porque ele não come direito. Quando Kusakabe passa pelo divórcio de seus pais, mudando de sobrenome para Inoue, é com Nakatani que ele conta nesse momento. Eu achei mais bonitinha do que eu imaginava inicialmente. Não gosto muito de histórias que tem "professor pervertido" como enredo, mas esse capítulo foi menos desagradável do que inicialmente parecia, sendo até engraçado em alguns momentos.

  

Eu achei engraçado e bonitinho como Hiyori, apesar de ter um rosto bonito e delicado, fica boa parte do tempo desejando ter momentos íntimos com Kasumi, e, apesar das crises de ansiedade, é super-direto em vários momentos (tipo quando ele pergunta para o Kasumi "você me usa para se masturbar?" Mais direto impossível!!). Mas esse mangá, de uma forma geral, é tão básico, tão sem graça. Ainda bem que eu o li pela primeira vez há tanto tempo, porque do contrário eu acho que não teria aguentado ler por inteiro. É uma história bem básica, mas com alguns aspectos divertidos. Vou dar nota "6".

A tradução em inglês foi feita pelo grupo Nakama há muuuiiitos anos. Eu li no MangaFox. Esse mangá foi publicado em inglês pela Juné, com o título After I Win.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Oneshot: Nakenai Usotsuki

Não sei se dá pra dizer que eu estou de volta, porque a minha vida anda bem complicada ultimamente. Eu podia ficar aqui explicando, mas esse não é o propósito do blog, então que tal falarmos de Ogeretsu Tanaka? Foi dela a primeira oneshot que eu li em muito tempo. A história se chama Nakenai Usotsuki e é parte de uma coletânea.

Manaka Satoru é um estudante que não acreditava que conseguiria encontrar seu verdadeiro amor no colegial, mas ele encontrou. Um amor a primeira vista, ainda por cima. Segawa é exatamente o tipo de Manaka e ele, ainda por cima, é gentil, inocente e meigo. Tudo parece ótimo, até que Manaka se depara com um lado de Segawa que não imaginava e acaba ouvindo histórias sobre como seu namorado era no ginasial. Isso faz com que Manaka, que odeia mentirosos, acredite que o relacionamento dos dois não tem mais salvação... 

Ok, história simplinha, mas é bonitinha, né? Acho que tem várias histórias assim, sobre um personagem projetando suas próprias expectativas no outro e não vendo quem ele realmente é. E, em contrapartida, o outro personagem tentando atingir as expectativas mudando sua personalidade e/ou aparência. Pode não ser muito inovador, mas é um enrendo que funciona.

  

Claro, sempre ajuda quando a autora tem uma arte bonita como essa. Na verdade, eu vi a capa do volume de que essa oneshot faz parte e achei que devia valer a pena dar uma olhada só pela arte. Devo dizer que não me enganei. Não sei se o déjà vu que me dá quando eu olho a arte dela é só porque essa autora tem vários doujinshi de Kuroko no Basket publicados ou porque ela me lembra alguma outra autora... Bem, vou dar nota "7", porque não é lá tão elaborada assim, as a arte bonita torna a história mais interessante!

A tradução em inglês foi feita pelo grupo Must Be Endless. Essa oneshot faz parte da coleção de oneshots chamada Koi to wa Baka de Aru Koto da.

Obs.: O Faust escreveu essa postagem em maio/junho.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Oneshot: Boku wa Anata ni Koi wo Suru

Outra oneshot, dessa vez por uma das minhas autoras favoritas, Ichikawa Kei. Essa aqui faz parte de uma antologia temática (o tema é ser uma história pervertida, diga-se de passagem), mas como as outras histórias ainda não estão disponíveis por aí, vou falar só de Boku wa Anata ni Koi wo Suru.

Masaki está começando um novo emprego numa companhia que desenvolve softwares, depois de deixar seu emprego anterior em que trabalhava com vendas. Kurokawa é o responsável pelo treinamento dele na nova companhia e é uma pessoa muito exigente. Apesar disso, os dois se dão bem, mesmo que Kurokawa viva gritando com Masaki e exija mil coisas dele. Kurokawa inclusive escolhe Masaki para vir junto com ele e outros funcionários numa reunião importante em outra empresa. Masaki se mostra hesitante em relação a ir a essa empresa e revela para Kurokawa que era lá que ele trabalhava antes, bem como acaba revelando mais coisas ainda sobre si mesmo.

Acho que é outra daquelas histórias que eu só gostei tanto em função da autora que a escreveu. Foi interessante ver a Ichikawa Kei desenhando uma história mais pervertida, porque as outras histórias dela (excetuando doujinshi) são bem light. Achei que os dois personagens dessa história foram agradáveis, sendo que o Kurokawa foi especialmente interessante.

  

Creio que esse tempo sem escrever nada e sem ler mangá me deixou fora de prática. O que mais eu posso dizer de uma história tão curtinha? É bonitinha, mas não é particularmente original ou interessante. Como um fã de carteirinha da Ichikawa Kei, eu gostei e vou dar "7", mas só porque eu estou mais enviesado que o normal hoje.

A tradução em inglês foi feita pelo MoixRyu Scanlations em parceria com o Must Be Endless. Essa história fez parte do primeiro volume da antologia Erotoro.

Obs.: O Faust escreveu essa postagem em maio/junho.