Eu comecei a ler esse mangá simplesmente porque gostei da capa. Achei que Okurete Kita Renjou era uma história sobre um executivo e um playboy ou algo assim, por conta da ilustração da capa. Só que não. Kiriyu Kiyoi, de quem eu não sou um grande fã, conta uma história bem diferente do que eu esperava, só que igualmente clichê.
Em outro post, discuti um cenário como esse, comum nos mangás yaoi. Nesse caso, temos Tomoki, um cara que nunca se apaixonou na vida. Ele vai para bares procurar parceiros, porque gosta de sexo, mas nunca procurou se envolver em um relacionamento. Em uma noite, conhece Kazushi, um cara que é bem do seu tipo, e passa a noite com ele. No dia seguinte, vai trabalhar e encontra esse cara de novo... Para descobrir que Kazushi, na verdade, ainda é um estudante do ensino médio (o terno que me enganou na capa era um uniforme escolar!). Tomoki fica perturbado um pouco por sua descoberta, o que logo se resolve e ele volta a se divertir com Kazushi.
Certo dia, Kazushi revela para Tomoki estar apaixonado por ele. Tomoki, que nunca esteve a fim de um relacionamento sério, arranja outro cara para sair e esnoba Kazushi. Nisso, ele chega à conclusão que realmente gosta de Kazushi, que quer ficar com ele, etc. A partir disso, começa o período de lua-de-mel, com Tomoki confuso por estar apaixonado pela primeira vez, pensando em como dizer isso pra Kazushi...
Depois disso, tem mais uma história sobre Kiriyama, o presidente do conselho estudantil, e Toujou, o secretário, que é apaixonado por ele. Kiriyama é super-sério e rígido, sendo que Toujou acha isso lindo. Quando o primeiro quebra os seus óculos, Toujou se oferece para dar um par novo para ele de presente. Toujou termina a primeira parte da história se perguntando se deve falar sobre seus sentimentos para Kiriyama... Não sei como essa história termina, mas estou curioso para ver. Uma conhecida que tem o mangá disse que o final dessa, ao contrário da primeira, é super-imprevisível.
De um modo geral, esse foi um mangá bem razoável. O tipo de história que dá para ler tranquilamente, sem maiores enredos, diálogos interessantes... A arte é bonita (mas bem inconsistente), combinando com essas histórias. Não é ruim, mas também não tem nada de grande coisa. Nota "6", então.
Eu estava acompanhando esse mangá através de um grupo que não gosta que falem deles, por isso vou usei imagens do original japonês para ilustrar o post. Outro grupo que não gosta que falem deles fez upload dos dois primeiros capítulos no Manga Fox, então não é impossível de achar.
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