segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Junketsu Drop

Eu já afirmei algumas vezes que acho Junketsu Drop infinitamente melhor do que o outro mangá que fez parte desse projeto, mas ainda não tinha parado para falar dele. Já li esse mangá algumas vezes e sempre me derreto com a arte fofíssima da Kisaragi Manami e a forma como a Watarumi Naho escreveu os personagens dessa história. 

Na escola Aosaka, há uma grande rivalidade entre os alunos do programa normal e do programa de esportes. Kusakabe faz parte do conselho estudantil e detesta a arrogância dos alunos esportistas da escola, sobretudo do representante deles, seu kouhai, Misato. Misato é popular, atraente, talentoso como jogador de tênis e arrogante. Os dois são notórios na escola por estarem sempre batendo boca. Um dia, Kusakabe vê Misato fugindo de suas fangirls e o ajuda a se esconder. Com um contato a sós com Misato, Kusakabe descobre que ele é tímido e inexperiente com mulheres. O que começa como um beijo e provocação acaba sendo o gatilho para que os dois comecem a se encontrar mais frequentemente para uma exploração sexual. Enquanto Kusakabe toma a frente como um "professor" e debocha de Misato por ser inexperiente, ele também é virgem e também não tem muita idéia do que está acontecendo. 

Eu lembro que eu quase morri de ansiedade enquanto esperava capítulos novos... Apesar de simples, essa história é muito bem construída, estabelecendo personagens interessantes e uma tensão sexual deliciosa, enquanto você fica muito curioso para ver como o relacionamento deles vai se resolver. Boa parte da história é contada pela perspectiva de Kusakabe, que oscila entre achar Misato uma fofura, um mala arrogante, e assustador. Entretanto, alguns momentos posteriores contam com o ponto de vista do Misato.

Misato, apesar de o "relacionamento" ter sido iniciado por Kasukabe, é quem faz com que os dois se encontrem nas salas vazias, mesmo sem explicar seus motivos, e é quem implora para que Kasukabe o ajude. Aquele momento em que Misato, chorando de frustração, implora para que Kasukabe o deixe tocá-lo é fofíssimo. Ele merece algum tipo de prêmio por ser tão fofo. Durante boa parte do mangá, eu não conseguia nem imaginar quem seria o seme e o uke dessa história... Ou se haveria alguma coisa desse tipo, porque o relacionamento dos dois é bem equilibrado. 

  

A relação desses dois é fantástica! As cenas explícitas são muito boas, em função, sobretudo, da arte da Kisaragi Manami, que é fantasticamente adorável. Me pergunto se Interval Zero seria menos ruim se tivesse sido ilustrado pela Kisaragi Manami. Acho que eu continuaria sentindo pena do Kadokura, mas me derreteria com o moe da arte. Não que a Suzukura Hal não desenhe bem, mas é que a arte dela é definitivamente menos fofa, moe e expressiva do que a da Kisaragi Manami. E, como eu já deixei claro nos meus posts sobre a Aniya Yuiji, eu tenho uma queda um tombo por expressões faciais. Suzukura Hal faz parte daquele clube fundado pela Minase Masara: artes lindíssimas, mas estáticas e com pouquíssima expressão. Com isso dito, Juketsu Drop foi onde esse projeto teve mais sucesso, proporcionando uma leitura divertida, bonitinha e muito pervertida! Não tenho do que reclamar: nota "10".

A tradução para o inglês foi feita pelo Echochi, enquanto a versão em português é feita pelo BL Scanlations.

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