quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Himegoto Asobi

Um amigo meu brinca que quando a gente começa a chamar gato de "meu filho" ou "meu bebê" é porque está na hora de casar. Apesar de eu fazer isso e adorar mangás em que os personagens têm filhos, acho que está meio cedo demais para mim. Por enquanto, fico com mangás como Himegoto Asobi, em que temos crianças fofas e um romance agradável. Acredito que esse seja um dos melhores trabalhos da Sakuragi Yaya.

Tanihara Shuuji é o dono de uma loja de doces e brinquedos. Um dia, um cliente inesperado compra diversos itens de sua loja, surpreendendo Shuuji, que já está acostumado com o baixo movimento. Quando Chisuzu, sua enteada (filha da ex-mulher de Shuuji), fica doente, ele a leva para a clínica local e lá ele reencontra o misterioso cliente, que se chama Saji Takafumi e é o novo médico da cidade, substituindo seu avô. Apesar da aparência séria e taciturna, Takafumi é um cara legal e os itens que ele comprou da loja de Shuuji são presentinhos para seus pacientes.

Logo de cara (e de uma forma bem direta), Takafumi admite para Shuuji que é gay. Os dois, de qualquer forma, acabam se aproximando e desenvolvendo uma amizade... Que não tarda a se transformar em um relacionamento sexual, já que Shuuji adora experimentar coisas. É a partir daí que as coisas começam a complicar (claro, estava tudo muito fácil!), pois Shuuji acaba se interessando mais e mais por Takafumi. 

Um ponto muito positivo desse mangá é o humor. Acaba sendo uma leitura leve e divertida, com dois personagens bastante diferentes um do outro e que funcionam bem juntos. Eu adoro o modo casual e confiante que o Shuuji age, bem como os momentos que ele mostrou que por trás de toda essa despreocupação, na verdade, ele tem sentimentos em relação ao Takafumi.

  

Como já comentei, não sou o maior fã da arte da Sakuragi Yaya, mas acho que está muito bonita em Himegoto Asobi. É legal ver o quanto ela evoluiu desde Calorie, mas sem perder os aspectos que são característicos em sua arte. Gostei bastante do character design e, como comentei, do desenvolvimento desses personagens também. Acaba sendo o clássico "opostos se atraem" e, como já é bem estabelecido, esse é um cenário que funciona muito bem. Vou dar nota "8".

O Dangerous Pleasure traduzia para o inglês, até ser licenciado e publicado pela editora SuBLime. Dá pra achar por aí, sendo que recentemente essa série foi concluída. 

2 comentários:

  1. Oi Faust!

    (Então...pergunta para seu amigo o que devemos fazer quando só chamamos os nossos gatos de minha praga, minha peste, meu capeta...) ^^

    Himegoto Asobi é meu título favorito da Sakuragi Yaya. Em primeiro lugar faço parte da turminha que gosta da arte dela, pela sensação de fluidez e movimento dos corpos, pelas expressões dos rostos. Em segundo, tb curto histórias em que crianças participam da trama (e que pelamordosdeuses não são abusadas, não são objeto sexual nem nada - SÃO CRIANÇAS!!! ), e terceiro, humor - Adoro quando um personagem sério se junta com um bem humorado - experiência própria!

    Não sei se vc ficou com a mesma impressão que eu, mas será que a autora pretendia desenvolver mais a história? Há momentos em que se menciona o passado do Shuuji, da situação da loja de doces (que está em declínio). Fiquei com essa sensação. Mas o mangá acabou, certo?

    bjs

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    1. Oi, Naelyan!

      (Eu chamo os meus de "praga do inferno", "peste do Egito" e "vadia da Babilônia" quando eles aprontam também... xD Mas eles não deixam de ser os meus amores! hahaha Acho que faz parte! Só de nós ficarmos pensando em xingamentos novos e criativos para eles...).

      Os pontos que você ressaltou são importantes mesmo. \o/ Mangás como esse, em que as crianças são retratadas como crianças mesmo, fazem falta! (Lembrei de mais um que a gente não falou na nossa troca de figurinhas: Ikumen After, da Kodaka Kazuma! É bem fofo! ^_^).

      Não sei... Eu não estava esperando que ela fosse endereçar melhor essas questões mesmo, então não fiquei com essa sensação. O mangá acabou, sim, no capítulo 15, mas não sei se o tanko já foi lançado. Pode ser que ela explore melhor algumas questões nos extras.

      Um abraço,

      Faust

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